"Mais apoios para os mais desfavorecidos"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010 |

" Em Olhão, o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia Municipal, sugestões de luta contra a pobreza e para aumentar os meios do Apoio Social, conforme comprovam estes documentos em anexo entregues na Assembleia a 3 de Dezembro. Queremos REALMENTE apoiar os mais desfavorecidos, não só no Natal mas também no Ano de 2011! "

Documento nº 1
Documento nº 2

Rui Filipe
Deputado Municipal BE

Olhão, 28 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Pedido de intervenção (urgente)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 |

Ontem foi solicitada a inclusão no período "Antes da Ordem do Dia" do Pedido de Intervenção que está anexo mas o mesmo foi recusado incompreensivelmente pelo Presidente da Assembleia Municipal devido que isto era 1 tema dirigido ao Presidente Francisco Leal e que seria entregue ao Presidente da CMO depois. Parece que 1 interpretação diferente é mais importante do que este grave problema social!

Devido ao ultrapassar do horário limite que determina o "Período Antes da Ordem do Dia" o mesmo também não pôde ser apresentado verbalmente a todos os presentes.
O Pedido de Intervenção foi distribuído por todas as bancadas partidárias, mesa de vereação e ao Presidente da Assembleia Municipal.

Lamentavelmente parece que o lema "Sempre ao seu lado" só se aplica em campanha eleitoral e não durante os mandatos a que foram eleitos!

Ficamos a aguardar a actuação do Presidente Leal para auxiliar esta família tão carenciada (entre tantas, infelizmente).

Anexo: 
Pedido de intervenção

Marcos Quitério
Deputado Municipal BE

Olhão, 24 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Sede do (Bloco de Esquerda) em Olhão assaltada.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 |

Comerciantes e moradores queixam-se de insegurança, com assaltos em Olhão
Na madrugada do dia 10 de Dezembro de 2010 (Sexta-feira) a sede do Bloco de Esquerda de Olhão, sito na Avenida da República Galerias Avenida, loja 6 foi assaltada.

Nessa mesma madrugada, também foi assaltado um estabelecimento de comércio no mesmo local e uma tentativa de assalto a outro estabelecimento.

De salientar que no mês de Novembro o BE de Olhão teve conhecimento de mais dois assaltos a casas de comércio, um na madrugada do dia 24 (Quarta-feira) e o outro na madrugada do dia (27 Sábado) em Olhão na rua Calouste Gulbenkian.

A recente vaga de assaltos violentos registados em Olhão, fez aumentar o sentimento de insegurança de moradores e comerciantes.

A actual onda de assaltos a residências, casa de comércio percorre um pouco todo o país, sendo superior aos valores registados o ano passado. A vaga devia conhecer medidas concretas e essa deveria ser a responsabilidade do Governo. Mas não está a ser.

Uma das actuais zonas é da baixa, de Olhão, onde grupos de gangues invadem casas vazias e roubam objectos de fácil comercialização, como relógios e peças de ouro. A estranheza destes crimes está em que são cometidos principalmente por raparigas e rapazes adolescentes e crianças do sexo feminino usando cartões de crédito e radiografias para abrir portas fechadas apenas no trinco. Obviamente, os pais destas menores conhecem a situação e estão na retaguarda comandando as suas actividades e processando o produto dos seus roubos, mas quando elas são presentes aos juízes estes enviam-nas para instituições de porta aberta de onde se evadem invariavelmente e em poucas horas…

Se o Estado – mercê de um Código do Processo Penal inadequado – não demonstra ter as capacidades para manter a legalidade e se sistematicamente anula o trabalho das policias e propicia à lenta instalação de redes mafiosas (que estão por detrás destas actividades) e de autênticas “empresas de mendicidade” que se instalam em quase todas as cidades portuguesas, então não é o momento das Comissões de Menores intervirem e retirarem das ruas, estas crianças que são usadas ora para pedir para pais que nunca tiveram vontade  de trabalhar, ora para serem usadas como braços impunes do Crime?

O Bloco de Esquerda de Olhão repugna todo o tipo de situações anómalas que se têm verificado no nosso concelho e com tendência para aumentar.


Olhão, 11 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Chuvas torrenciais provocam inundações em Olhão

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 |

A chuva intensa que se abateu esta Quarta-feira sobre a cidade de Olhão por volta das 11 horas da manhã provocou inundações, junto à escola João da Rosa e junto de um bairro social, deixando os moradores à beira de um ataque de nervos, pois tinham lá as suas viaturas estacionadas.
No momento da ocorrência membros do Bloco de Esquerda Olhão encontravam-se no local e ouviram vários moradores a comentarem entre si, que quiseram o anonimato.

De Inverno é que a CMO se lembra de mandar limpar as sarguetas e desentupir esgotos é uma pouca-vergonha pois não é à porta desses senhores autarcas que acontece tal situação.

Fotos e vídeo tiradas por membros do Bloco de Esquerda de Olhão.

Mais fotos podem ser consultadas no link seguinte:

Fotos






Olhão, 08 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

BE: Sentimento de Insegurança em Olhão

domingo, 5 de dezembro de 2010 |

Foi detido num bar em Olhão após ameaçar quatro homens com uma faca de cozinha.

Um homem, de 34 anos, foi detido pela Polícia de Segurança Pública, este sábado, pouco depois da meia-noite, num bar de Olhão, após ter ameaçado com uma faca de cozinha quatro indivíduos que estavam naquele estabelecimento e com os quais se terá envolvido em agressões.

O detido, de nacionalidade portuguesa, que apresentava escoriações na cabeça, alegou às autoridades que só utilizou a arma branca, a qual foi buscar a casa, ao ser agredido no bar pelos homens, que agora são testemunhas no processo judicial.

Barlavento online


Olhão, 05 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

O Bloco de Esquerda (BE) apresentou um pedido de audição parlamentar do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, sobre o atraso no financiamento do plano de viabilização do grupo Alicoop, de Silves.                            

Para o BE, o impasse na concretização do projeto que permite viabilizar a Alicoop e as políticas públicas para o comércio, “suscitam a necessidade de esclarecimentos do Governo, através de Fernando Serrasqueiro, o secretário de Estado responsável pelo setor”.

Detentora das empresas Macral, Geneco e Alisuper - a maior cadeia de supermercados do Algarve -, a Alicoop entrou em processo de insolvência em agosto de 2009, mas um plano proposto pelos credores e trabalhadores, e homologado pelo Tribunal de Silves em julho deste ano, demonstrou a viabilidade do grupo.

O apoio manifestado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), através de um plano para acautelar o financiamento de uma nova empresa para a integração da Alicoop, contribuiu para desbloquear a incerteza quanto ao futuro do grupo.

O Bloco de Esquerda considera que os atrasos do IAPMEI na atribuição do financiamento estão a colocar a recuperação da Alicoop “em risco e o encerramento volta a estar sobre a mesa”.

Em outubro passado, os responsáveis pelo projeto de viabilização do grupo Alicoop, já tinham manifestado a sua preocupação com o que classificaram de “novas exigências burocráticas” apresentadas pelo IAPMEI, que “suscitaram interrogações ao processo de viabilização”.

Aqueles responsáveis consideram que as exigências “contrariam todos os compromissos e promessas assumidos desde julho” e exigiram reuniões com o Governo na tentativa de ultrapassar “os entraves”.

Contudo, e após reuniões “inconclusivas” com o secretário de Estado Fernando Medina, os responsáveis pela gestão do projeto, manifestaram-se “apreensivos” com o futuro do grupo e dos cerca de 380 trabalhadores da maior cadeia de supermercados do Algarve.

O requerimento do BE sobre a audição parlamentar do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, será votado na reunião da Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia na próxima terça-feira.
 
Região Sul
 
Olhão, 05 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Nova barra da Fuzeta gera revolta dos pescadores

sábado, 4 de dezembro de 2010 |


Uma semana após a abertura, a barra foi fechada à navegação por falta de condições. Pescadores vão exigir mudanças.

Foto: BE Olhão


Depois de ter sido aberta ao tráfego marítimo, na sexta-feira, com pompa e circunstância pela Sociedade Polis Ria Formosa, que garantiu a navegabilidade em segurança, apesar dos protestos dos pescadores, que manifestaram opinião contrária, insurgindo-se contra a obra na qual foi investido quase um milhão de euros, a nova barra da Fuzeta, no concelho de Olhão, acabou por ser encerrada, ontem, devido ao assoreamento como consequência do mau tempo.

Numa reunião marcada para hoje, em Faro, os pescadores vão exigir à presidente da Sociedade Polis Ria Formosa, Valentina Calixto, que sejam efectuadas novas alterações, com dragagens para desassorear o canal e desta vez, pelo menos, até três metros de profundidade, além da construção de uma barra fixa, com pontões de pedra, como sempre defenderam.

"O mau tempo nos últimos dias veio dar-nos razão ainda mais cedo do que esperávamos. A nova barra coloca em risco a nossa actividade. Agora, para pescarmos vamos ver o que conseguimos fazer ao tentar sair para o mar através daquele buraco que abriram ao meio da ilha da Fuzeta, que não tem condições de segurança. Para fazerem o que fizeram, mais valia não terem feito nada. Os técnicos sabem mas é do ponto de vista deles, apenas do papel. Querem que a gente vá acreditando, mas de promessas estamos fartos", disse ao DN José Romeira, tripulante da embarcação Bela Princesa, receando a ocorrência de mais acidentes mortais naquela zona, como se verificou há anos. No porto da Fuzeta estão registadas cerca de 70 embarcações de pesca, que se dedicam sobretudo à captura de polvo e marisco.

DN


Foto: BE Olhão



Olhão, 04 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Frente ribeirinha da Fuseta vai sofrer requalificação

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 |

Depois da abertura da nova barra de acesso ao mar, contestada pelos pescadores locais, o Polis vai avançar com obras em terra, com a requalificação de apoios de praia, estabelecimentos de restauração e bebidas e apoios de pesca, assim como acções de requalificação urbana (estacionamentos, mobiliário urbano, iluminação) e de ordenamento do estacionamento de embarcações no porto e na ilha.

A intervenção seguirá os objectivos definidos nos Planos de Praia da Fuseta Ria e Fuseta Mar, que serão aplicados no terreno a partir de Setembro de 2011. As obras vão custar cerca de 135 mil euros.

Correio da Manhã
 
Olhão, 01 de Dezembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Polis: Comunidade piscatória da Fuzeta critica nova barra sem paredão

sábado, 27 de novembro de 2010 |

A comunidade piscatória da Fuzeta, Olhão (Algarve), criticou hoje a Sociedade Polis Ria Formosa por ter criado uma nova barra marítima sem um paredão fixo, alertando que se não for dragada constantemente o inverno eliminará a obra.

“Pedras é que deviam pôr. O peixe quer é pedra. A barra vai ficar areada com o inverno e vai desaparecer. É dinheiro deitado ao mar. Aquilo não é uma barra, é costa marítima”, acusou Francisco Matias, 82 anos de idade e pescador desde os sete.

A nova barra da Fuzeta foi aberta esta semana ao tráfego marítimo, na sequência das obras executadas nos últimos sete meses, no âmbito do Polis Litoral Ria Formosa.

Para aquele profissional da faina, a “Fuzeta poderia ser uma terra mais rica e mais bonita se pusessem pedras na nova barra, como existe em Olhão, Tavira, Albufeira ou Quarteira, onde as barras são construídas com pedra”.

Um outro pescador de 66 anos também demonstrou indignação com a nova barra.

“É tudo loucura o que estão a fazer. O inverno difícil de 2009 abriu uma barra natural, mas as autoridades preferiram gastar dinheiro a fechá-la para abrirem uma nova pela mão do homem, mas é dinheiro jogado ao mar”, argumenta, num tom indignado e preocupado.

A maioria dos pescadores com que a Lusa falou hoje defendem a colocação de pedras para ajudar a fixar a barra e criticaram as autoridades – Sociedade Polis - por gastarem dinheiro numa barra que vai acabar por desaparecer com as intempéries e as marés.

A nova barra, localizada a cerca de 800 metros a nascente do porto de Fuzeta-Terra e que faz parte de uma empreitada cujo valor total ronda um milhão de euros, tem o objetivo, segundo a Sociedade Polis Ria Formosa de “minimização situações de risco para pessoas e bens, por via das medidas corretivas de erosão e defesa costeira”.

A presidente da Sociedade Polis, Valentina Calixto, explica, por seu turno, que a colocação da nova barra é uma decisão que resulta de estudos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Administração da Região Hidrográfica do Algarve e Universidade do Algarve.

“A engenharia pesada pedida pelos pescadores não é possível do ponto de vista legal”, explica Valentina Calixto, acrescentando que é desaconselhada a fixação de barras, porque se estaria “a transferir os problemas de erosão para outros locais”.

Valentina Calixto explicou que a abertura da barra é o culminar da primeira fase da “intervenção de emergência” para recuperar e consolidar o cordão dunar na ilha da Armona, garantindo condições de navegabilidade para viveiristas, pescadores e marítimo-turísticas.

A empreitada, que decorreu durante sete meses e incluiu os trabalhos de fecho da barra espontânea aberta pelas intempéries do último inverno, o reforço do cordão dunar e a abertura da nova barra, representou um investimento de 980 mil euros, informa o Polis.
O "Polis Litoral Ria Formosa" é um plano estratégico de requalificação e valorização da Ria Formosa, cujo investimento total é superior a 87 milhões de euros e que tem uma sociedade onde os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira participam com capital social.
 

Região Sul

Olhão, 27 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
 
blocoolhao@hotmail.com

Atletismo: Ana cabecinha inicia nova època

sexta-feira, 26 de novembro de 2010 |

A marchadora Ana Cabecinha, do Clube Oriental de Pechão, vai voltar a competir depois de um período de pausa, estando prevista a sua participação, no próximo sábado, 27, no XXIII Troféu Espada Toledana, em Toledo (Espanha).

A participação da atleta nesta competição espanhola, com grandes tradições na marcha, visa essencialmente voltar ao contacto com a competição, numa prova de 5 km que aponta para “a melhoria de forma” com vista aos próximos compromissos na agenda.

Para 2011, os grandes objectivos de Ana Cabecinha passam pelo Campeonato de Portugal de estrada, que se realiza em Fevereiro, na Batalha, a Taça da Europa de Marcha, em Maio, a realizar em Olhão, e o Campeonato do Mundo, em Agosto, em Daegu (Coreia do Sul).
 
Região Sul
 
Olhão, 25 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Ruben Faria troca mota por bicicleta de BTT

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 |

O motociclista de Olhão Ruben Faria é um dos participantes na II Maratona de BTT de Tavira. No pelotão vão estar também os ciclistas da equipa profissional do Clube de Ciclismo de Tavira.

A Maratona de BTT está agendada para 28 de novembro e tem inscrições abertas até dia 25 para todos os que queiram participar em um dos três percursos da prova: o percurso familiar/passeio, de 20 quilómetros; a meia maratona, de 50 quilómetros; e a maratona, de 75 quilómetros.

O evento tem como ponto de partida e chegada a Praça da República, onde a manhã será de animação, com spinning gratuito entre as 9h30 e as 12h30.

No leque de atletas em prova vão estar Ruben Faria, piloto algarvio que irá disputar o Rali Dakar 2011 ao comando de uma mota KTM Rally 450, e os ciclistas Cândido Barbosa, André Cardoso, Ricardo Mestre, Nelson Vitorino, Luís Silva, Samuel Caldeira, David Livramento, Tomás Metcalfe, Henrique Casimiro e Daniel Mestre.

Observatório do algarve

Olhão, 24 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Ria Formosa: Criar habitats artificiais para evitar extinção de cavalos marinhos

terça-feira, 23 de novembro de 2010 |

Os membros do projeto "Seahorse" querem criar novos habitats para cavalos marinhos através da instalação de estruturas artificiais na Ria Formosa, local conhecido por já ter albergado uma das mais densas comunidades do mundo.

O projeto, que tem como principal missão a conservação dos cavalos marinhos no mundo, é constituído por um grupo de especialistas de todo o planeta, incluindo Portugal, onde já foram feitos diversos estudos sobre a comunidade daqueles peixes.

A perda de habitat devido às dragagens e a circulação descontrolada de barcos podem ser algumas das causas para o declínio da população de cavalos marinhos na Ria Formosa, que no espaço de uma década diminuiu em cerca de 85 por cento.

A ideia de instalar estruturas na Ria Formosa visa promover a fixação de cavalos marinhos em zonas onde é difícil a sua concentração, já que estes animais gostam de habitar em pradarias marinhas, nunca deixando os ovos a descoberto.

Segundo disse à agência Lusa Miguel Correia, biólogo e membro do projeto "Seahorse", os cavalos marinhos são muito sedentários e costumam agarrar-se a algo para não serem arrastados pela corrente, como conchas, boias de sinalização ou armadilhas.

De acordo com aquele responsável, o formato do protótipo para fixar os animais assemelhar-se-ia a um mesa sem tampo com um quadriculado de corda onde os cavalos marinhos pudessem fazer face às correntes.

"A estrutura deverá antes ser testada em laboratório e os materiais que a constituem não deverão ser de metal ou ferro de forma a não serem libertadas substâncias nocivas para o ambiente", explicou.
Os cavalos-marinhos são peixes que têm um tempo médio de vida de três a cinco anos e a capacidade de se camuflarem para enganar os predadores, podendo atingir os 16 centímetros de altura na idade adulta.

O maior mistério do ciclo da vida destes peixes é o período entre a sua libertação da bolsa do macho - a fêmea deposita os ovos, mas o macho é que gera os bebés - e quando já são juvenis mais avançados.

O projeto deverá ser implementado pelo projeto "Seahorse" em parceria com o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve e o Parque Natural da Ria Formosa.

Observatório do Algarve

Olhão, 23 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
Blocoolhao@hotmail.com

Os responsáveis pelo projeto de viabilização do Grupo Alicoop, de Silves, vão voltar a reunir-se na quarta feira com o secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento em Lisboa, disse hoje fonte ligada ao processo.

"Ainda não houve nenhuma decisão. Estamos a conversar e vamo-nos voltar a reunir na quarta feira, ao final da tarde", disse à Lusa Carlos Tuta, presidente do conselho de administração da Terra Exclusiva, empresa que ia substituir a Alicoop na gestão da maior cadeia de supermercados do Algarve, no âmbito do Plano de Viabilização aprovado por credores e aceite pelo Tribunal de Silves.

A reunião com o governo visa abordar as novas exigências para apoiar a grupo feitas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), que pode, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), vir a ser o responsável pelo encerramento definitivo da Alicoop.

A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, e que detém as empresas Alisuper, Macral e Geneco, encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, mas graças a um plano de viabilização, proposto pelos credores e aprovado pelo Tribunal de Silves em agosto, estava a reabrir de novo as lojas.

Os responsáveis pelo projeto de viabilização do grupo Alicoop disseram antes da primeira reunião com o secretário de Estado, Fernado Medina que queriam reunir-se com o Governo para encontrar uma solução para “as novas exigências burocráticas” apresentadas pelo IAPMEI, que suscitaram “interrogações ao processo de viabilização" e "contrariam todos os compromissos e promessas” assumidos desde julho.

“É uma situação grave, especialmente quando propõe uma nova solução inexequível no tempo”, observou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal.
 
Jornal Região Sul
 
Olhão,23 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Louçã: greve geral (dia 24) vai ser a maior das últimas décadas

domingo, 21 de novembro de 2010 |

Coordenador do Bloco de Esquerda defende que fazer greve é a melhor forma de os portugueses se defenderem do aumento dos impostos ou da redução dos salários.



“Eu acho que vai ser a maior greve geral das últimas décadas, porque junta os sindicatos, porque junta muita força, muita determinação”, disse Francisco Louçã, na noite desta quarta-feira, em Leiria.
 
Considerando que “esta greve é feita em nome de todos”, o deputado do Bloco apontou o exemplo da Autoeuropa, que “conseguiu um aumento de salários, conseguiu a proibição dos despedimentos”, mas os seus trabalhadores fazem greve com toda a gente: “Porque essa greve é a melhor forma de nos defendermos contra os futuros aumentos dos impostos, contra a redução dos salários, contra esta pressão que vem da União Europeia para facilitar os despedimentos”, disse.

Para Louçã, “se a democracia falar na greve geral do dia 24 – é tão importante que fale –, então o país começa a mudar e começa a mudar com a força das pessoas que sabem que as soluções para a democracia são aquelas que podem trazer emprego, combate à pobreza, diminuição da precariedade, protecção do Serviço Nacional de Saúde e da educação”.

E acrescentou: “Nós queremos ter um país de que tenhamos orgulho, porque responde pelas prioridades às pessoas que precisam”, defendendo o envolvimento de todos os trabalhadores no protesto, desde os precários aos temporários, dos contratados a prazo aos desempregados, mas também dos reformados ou dos estudantes. “Quem trabalha em Portugal é a maioria”, sustentou, considerando que “a maioria é que tem que falar agora em nome de alternativas.

Olhão, 21 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
blocoolhao@hotmail.com

Alicoop: IAPMEI atrasa financiamento e põe continuidade da empresa em risco

quinta-feira, 18 de novembro de 2010 |

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal acusou o IAPMEI de poder vir a ser o responsável pelo encerramento definitivo do grupo Alicoop. Sindicato, trabalhadores e administração fazem reunião de emergência.

A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, e que detém as empresas Alisuper, Macral e Geneco, encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, mas graças a um plano de viabilização, proposto pelos credores, e aprovado pelo Tribunal de Silves em agosto, estava a reabrir de novo as lojas.
Hoje, todavia, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), encarregue de entregar um financiamento para a recuperação da Alicoop, que tem sido protelado por burocracias desde agosto, enviou uma carta àquela empresa” a exigir burocracias impossíveis de concretizar, declarou à Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

"O IAPMEI ficou de fazer um financiamento para a recuperação da Alicoop e hoje, chegou por carta, um conjunto de exigências burocráticas que são impossíveis de concretizar em tempo útil para garantira viabilização do projeto", alertou Manuel Guerreiro.

O presidente do CESP, trabalhadores e Conselho de Administração da Terra Exclusiva, empresa que ia substituir a Alicoop até novembro na gestão da maior cadeia de supermercados do Algarve, vão reunir de urgência esta noite, às 23h00, na sede da Aliccop, em Silves, para analisar a situação.

"Vamos hoje tomar uma decisão e o encerramento definitivo da empresa está em cima da mesa, porque sem o financiamento prometido pelo IAPMEI não é possível manter o projeto", acrescentou Manuel Guerreiro.

O plano de viabilização da Alicoop, proposto pelos credores, foi aprovado pelo Tribunal de Silves que deu provimento à proposta e despachou para homologação a 16 de julho.

A 13 de agosto, o supermercado Alisuper da Quinta do Lago foi o primeiro a reabrir ao público e até julho de 2011 estimava-se que reabrissem as cerca de 80 lojas da empresa Alicoop onde seriam integrados os 395 funcionários, garantiu, na altura, o presidente do Conselho de Administração da Terra Exclusiva, Carlos Tuta.

O grupo Alicoop encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, com uma dívida de cerca de 80 milhões de euros, tendo encerrado a sua cadeia de supermercados no início de maio deste ano, para não agravar o passivo.

Para evitar o processo de falência, a administração da Alicoop encomendou à consultora Deloitte um estudo de viabilidade, documento aprovado pelo Millenium BCP, mas rejeitado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pelo BPN, três dos maiores credores.


Observatório do Algarve

Olhão, 18 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Traficante detido no ‘Buraco’

domingo, 14 de novembro de 2010 |

Elementos da Investigação Criminal da PSP de Olhão detiveram ontem de manhã um indivíduo suspeito de fornecer heroína para consumo na fábrica desactivada da rua Capitão Nobre, local conhecido como o ‘Buraco’.
O presumível traficante foi detido ao final da manhã, junto ao ‘Buraco’. Tem 29 anos de idade e estava já referenciado pela polícia, pelo que foi abordado pelos agentes à paisana que vigiavam o local. Tinha na sua posse 66 doses de heroína. Foi detido e será apresentado pela PSP a tribunal, amanhã. Segundo o CM apurou, a PSP apertou o cerco ao ‘Buraco’ depois de ter detido, no dia 9, dois dos principais vendedores de heroína no local.

Jornal Correio da Manhã

Olhão, 14 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Seis assaltos em dois anos

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A sede da Casa do Benfica de Olhão, na rua Abílio Gouveia, junto ao Estabelecimento Prisional, foi assaltada na madrugada de ontem. Foi o sexto assalto registado nos dois últimos anos naquelas instalações.

"Arrombaram a porta das traseiras, que ficou totalmente danificada, e depois forçaram a entrada no restaurante, arrombando uma outra porta interior", explicou ao CM Paulo Carvalho, responsável pela exploração do restaurante da Casa do Benfica.

"Só de manhã demos pelo assalto", contou o comerciante. "Roubaram cerca de 150 euros de trocos e fundo de maneio e, de duas máquinas de brindes, que vandalizaram, terão levado cerca de 300 euros."

Paulo Carvalho, nos dois anos em que explora o restaurante, está farto de assaltos. "Em 2008, assaltaram-nos em Setembro, Outubro e na véspera de Natal", recordou. "Em 2009, por altura do Carnaval, fomos novamente alvo, duas vezes numa semana, e levaram centenas de milhares de euros."

"Já não sabemos o que fazer. Colocámos sensores, mas o alarme não disparou, por motivos que ainda vamos apurar", explicou Paulo Carvalho, admirado porque, desta vez, o furto foi menos prejudicial. "Só queriam dinheiro e nem levaram os bilhetes para o Benfica-Naval, que estavam numa caixa, que remexeram", referiu.

Jornal Correio da Manhã
 
Olhão, 14 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Olhão: PSP detém três homens suspeitos de tráfico de droga

quarta-feira, 10 de novembro de 2010 |

O comando de Faro da PSP informou hoje que deteve na terça feira em Olhão três homens suspeitos de tráfico de droga, tendo apreendido 537 doses de heroína, 10 de cocaína e 1156 de haxixe.

Dois dos homens, um com 42 e outro com 33 anos, foram detidos depois de tentarem a fuga na viatura em que seguiam após receberem ordem de paragem da polícia, disse a PSP em comunicado.

O primeiro já cumpriu pena de prisão por homicídio e é suspeito de ser "o principal fornecedor de estupefacientes a toxicodependentes que frequentavam uma fábrica abandonada" na cidade algarvia, precisou a força de segurança, que investigava o caso há vários meses.

A PSP revelou ainda que os detidos estavam na posse das 537 doses de heroína e das 10 de cocaína e realizou depois uma busca domiciliária à casa do principal suspeito e de um familiar seu, onde apreendeu também 1098 doses de haxixe e encontrou "diversos artigos furtados no interior de residências na cidade de Olhão".

O outro homem, com 22 anos, foi detido junto a uma escola, estava referenciado por tráfico junto a estabelecimentos de ensino e tinha na sua posse 35 doses de haxixe, informou a polícia.

O Comando de Faro precisou ainda que junto a este homem estava outro, igualmente referenciado por tráfico de droga junto de escolas, que foi identificado e tinha na sua posse 23 doses de haxixe e 55 euros em dinheiro, alegadamente provenientes da venda de estupefacientes.

(Agência Lusa)

Jornal Região Sul

Olhão, 10 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

O Deputado Municipal Marcos Quitério eleito pelo Bloco de Esquerda entregou à mesa da Assembleia
Municipal  de Olhão os seguintes documentos para serem incluídos na próxima reunião.

Pedido de Intervenção

Proposta

De salientar que o problema do lixo e monos que estão a dificultar o
acesso à garagem do edificio já foi demonstrado ao Vereador Carlos
Martins por 1 morador via e-mail há vários meses mas até hoje ainda
não obteve resposta! Será que só irá resolver o assunto em vésperas de
eleições? Fica aqui a questão...

O Deputado Municipal Marcos Quitério

Olhão,10 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Chineses dominam comércio…«tradicional» de Olhão

domingo, 7 de novembro de 2010 |

                                              

Olhão será porventura a cidade onde o comércio chinês mais se terá intensificado, logo seguida de Faro. Pelo menos é a cidade onde a presença dos produtos «Made in China» mais se torna evidente, ocupando as duas principais avenidas e a zona histórica, as ruas do chamado comércio tradicional.

Para o antigo secretário local da ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve, Vítor Matias, o comércio tradicional de Olhão morreu, invadido por chineses e indianos. Segundo este antigo dirigente, uma nova tipologia comercial vem aí, a dos grandes centros comerciais que vendem tudo. O antigo cinema de Olhão prepara-se para abrir como supermercado chinês e na antiga loja dos «Móveis de Todo o Mundo» funciona o China Home (sete empregados portugueses) com «todos os artigos», refere-se, «que você precisa». Vestuário, sapatos, electrodomésticos, artigos de higiene e pomadas e unguentos para dores, mialgias, reumatismo e estimulantes.

Para este ex-dirigente, a autarquia, como entidade gestora do desenvolvimento, devia ter uma política comercial para o concelho, o que não aconteceu. Devia impor um modelo de regulação, contribuir para um cenário mais equilibrado.

Reconhece, porém, que na cidade há muitos espaços vazios que os chineses vieram ocupar. “Os chineses mais não fizeram que ocupar as lojas fechadas”, conclui.

Já António Vasquez, actual membro do secretariado da ACRAL, retorque, afirmando que hoje as autarquias nada podem fazer, o comércio é livre, apenas regulamentado a nível autárquico no caso das farmácias. Vasquez vai mais longe e afirma que o que está a passar-se é a lei do mercado (mercado mata mercado) e que as grandes lojas chinesas começaram já a deglutir as pequenas lojas, começando a ver-se trespasses.

Quanto ao facto de Olhão se ter tornado numa pequena China Town, refere que é pura ilusão, aludindo a cenários semelhantes noutras localidades. “Faro como Olhão e outras cidades algarvias vêm seguindo o mesmo caminho: em volta do Mercado de Faro a concentração [de lojas chinesas] é grande, até debaixo do Estádio de S. Luís está hoje um mega shopping”.

De acordo com António Vasquez, é a lei do mercado. Às lojas dos 150, sucederam as dos 300, agora são os chineses. “Não inventámos nada. Keynes já tinha tudo isto previsto”, conclui.

Jornal O Argarve

Olhão,07 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Quinta de Marim ao abandono

quinta-feira, 4 de novembro de 2010 |

Para aceder a um dos Centros de Observação de Aves, na Quinta de Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa e Centro de Educação Ambiental, em Olhão, é preciso muito cuidado e alguma audácia.

O caminho, com tábuas que apresentam um adiantado estado de degradação, obriga os vi-sitantes a contornar enormes buracos. Já outro dos centros está em ruínas, completamente destelhado e com aspecto abandonado.

Também os caminhos de acesso estão pejados de pedaços de árvores e altas ervas são bem visíveis. Uma rulote, à entrada do parque, é outro cartão de visita, totalmente fora do contexto de uma estrutura ambiental.

"O estado de conservação de alguns edifícios, das estruturas informativas, dos trilhos de visita, dos postos de observação, dos caminhos de acesso e da manutenção da Quinta, não é aquele que o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade gostaria de oferecer aos visitantes", lê-se numa nota informativa, assinada por João Alves, director da Quinta, e distribuída aos visitantes, que pagam 2,5 euros para a visitar.

"Devido a constrangimentos orçamentais, não tem sido possível assegurar um nível adequado da manutenção e reabilitação das referidas estruturas", reconhece a nota do responsável da Quinta.

Igualmente ao abandono está uma exposição sobre a ilha da Culatra, do artista Joachim Brohm, uma parceria do Turismo de Portugal, Parque Natural da Ria Formosa e Câmara de Olhão, inserida no programa Allgarve 2010, orçada em cerca de oito mil euros. Desconhecida a sua existência pelo responsável da portaria, como reconheceu, está numa sala às escura, sem qualquer publicidade.

Jornal Correio da manhã 

Olhão, 04 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Atletismo: Ana Cabecinha foi 5.ª no regresso a Pequim

quarta-feira, 3 de novembro de 2010 |

A marchadora Ana Cabecinha obteve no passado sábado o 5.º lugar na final do Challenge Mundial de Marcha (IAAF), disputada em Pequim (China), sendo a segunda melhor portuguesa em prova.

A atleta do Clube Oriental de Pechão, que regressou ao local onde foi 8.ª classificada nos 20 km marcha dos Jogos Olímpicos de 2008, completou os 10 km marcha no tempo de 43.17 minutos, um novo recorde pessoal.

A grande vencedora do Challenge foi a chinesa Liu Hong, com 42.30 minutos. Inês Henriques, com 43.09 minutos, foi a melhor marchadora portuguesa.

“O resultado vem culminar uma boa época. O principal objectivo foi atingido, chegar dentro das primeiras nesta final é uma satisfação, foi bom voltar a competir em Pequim e por coincidência completar os 10km à chuva como em 2008”, disse Ana Cabecinha.

A marchadora do COP já definiu os objectivos para a próxima época, que passam pela Taça da Europa de Marcha, a realizar em Olhão (22 de Maio) e pelo Campeonato do Mundo, na Coreia do Sul, a 31 de Agosto.

Jornal Região Sul

Parabens Ana Cabecinha.

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Piloto de Olhão deverá regressar na mítica Baja Portalegre

Após ter sido 3ª classificado da geral e 1º na Categoria TT3 na jornada de abertura do Rally TT Terras da Raia, que terminou no sábado em Idanha-a-Nova, Ruben Faria na etapa da manhã de Domingo foi o 4º classificado no derradeiro troço da prova beirã, conseguindo assim terminar na 2ª posição da classificação final da prova.

Aos comandos da sua KTM 530, e já com os problemas no sistema de travagem solucionados, o algarvio enfrentou em conjunto com todos os restantes pilotos em prova as derradeiras oito dezenas de quilómetros entre ligações e sector selectivo que marcaram o dia de Domingo.

Num traçado rápido e a exigir muita atenção com os obstáculos, o piloto de Moncarapacho/Olhão acabou por terminar o dia na 4ª posição e em 2º entre os pilotos da categoria TT3 no final de uma especial “...onde não ataquei de forma muito intensa. A minha guerra não é o campeonato nacional e hoje os meus adversários também acordaram mais inspirados. Não quis arriscar em nada e no final a 4ª posição serviu-me perfeitamente, até porque fechei a prova no 2º posto da geral.”

O dia foi marcado pelo abandono prematuro de Mário Patrão, ainda antes da única zona de assistência da prova, o que valeu a ascensão de António Maio ao primeiro lugar da geral no final do dia, na frente de Paulo Gonçalves e Luís Ferreira.

Contas feitas aos dois dias de prova, Ruben Faria foi 2º atrás de António Maio, um resultado que agradou ao piloto da Vodafone.

“Penso que depois de tanto tempo parado foi um excelente resultado que aqui consegui. Ontem fui 3º e hoje ganhei uma posição mesmo se terminei a especial em 4º. Gostei bastante da prova e do percurso, apesar de hoje termos encontrado uma secção já anteriormente percorrida pelos automóveis e que poderia ser muito traiçoeira. Mas felizmente tudo correu bem.”

Palavras de Ruben Faria no regresso a Idanha-a-Nova, onde terminou a prova, sendo que próxima presença de Ruben Faria em provas nacionais deverá ser a mítica Baja de Portalegre.

Jornal Região Sul

Parabens Ruben Faria e as melhoras.

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

A Associação dos Doentes com Lúpus vai promover esta semana, em Faro e Olhão, acções de esclarecimento e apoio sobre esta doença crónica, dirigidas à população, doentes, familiares e amigos.
Em Faro, as acções decorrem no Espaço Saúde em Diálogo, em Faro (Praceta Azedo Gneco, 17, Bloco E), entre hoje e quinta-feira, dias 2 a 4, e também no sábado, 6, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00.
Na sexta-feira, dia 5, a iniciativa decorre no Auditório da Biblioteca Municipal de Olhão, das 15:00 às 19:30.
A Associação dos Doentes com Lúpus foi fundada em 1992 e conta actualmente com 3000 associados. Os seus principais objectivos são a divulgação da doença, o apoio aos doentes, familiares e amigos e a defesa e advocacia dos direitos dos doentes.

Jornal Região Sul

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

‘Buraco’ alberga tráfico em Olhão

segunda-feira, 1 de novembro de 2010 |

O ‘Buraco’, como são conhecidas as antigas instalações de uma fábrica em ruínas na rua Capitão Nobre, em Olhão, serve de dormitório a dezenas de toxicodependentes e sem-abrigo. Moradores nas vizinhanças queixam-se de constantes assaltos.

"Os indivíduos entram pelos buracos na parede. É um rodopio todo o dia. Até costumamos dizer que o ‘Buraco’ tem maior ocupação hoteleira do que os hotéis de Olhão", graceja Fernando Silva, morador na referida rua.

"O que se passa lá dentro é um verdadeiro atentado à saúde pública. Seringas misturadas com fezes e toda a espécie de porcaria, num local onde habitam seres humanos, e ninguém parece importar-se com a situação, que se vai arrastando", queixa-se o morador.

Francisco Leal, presidente da Câmara Municipal de Olhão, confessa estar atento ao problema.

"Já notificámos o proprietário daquelas instalações e está a decorrer o prazo para que as mande demolir", diz o autarca, sublinhando ser essa a solução. "Já mandámos entaipar, várias vezes, o espaço, mas os seus ocupantes, pouco depois, efectuam buracos para aceder ao seu interior", refere.

Por isso, Francisco Leal só vê a solução da demolição. "Se o proprietário não o demolir, então a edilidade vai substituí-lo nessa função, cobrando-lhe, posteriormente, as despesas efectuadas".

O presidente da edilidade Olhanense garante que "em Setembro, começarão as obras de demolição. Vamos acabar com esta situação degradante naquela rua", salienta Francisco Leal.

Marcos Quitério deputado Municipal eleito pelo Bloco de Esquerda comenta;

"Se o Presidente Francisco Leal tivesse prestado atenção ao alerta feito por mim há um ano atrás Olhão não seria noticia na imprensa nacional pelos piores motivos."


Noticia divulgada pela estação de televisão TVI 

Noticia divulgada pelo jornal Correio da Manhã


Olhão,01 de Novembro de 2010  
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Olhão é a pior câmara a pagar

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As câmaras de Olhão e Portimão são as que mais tempo demoram, em média, a pagar aos fornecedores no Algarve, segundo dados da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL). A autarquia de Faro, cujos problemas financeiros são conhecidos, surge ‘apenas’ na quinta posição.

De acordo com a DGAL, no final do segundo trimestre deste ano havia sete municípios do Algarve com prazos médios de pagamento superior a 90 dias.

Olhão é a autarquia da região que surge em pior posição, com 274 dias. A situação tem vindo a agravar-se desde finais de 2008, altura em que demorava 59 dias a pagar.

Portimão é o segundo município algarvio pior pagador, com 272 dias. Em três meses, entre 31 de Março e 30 de Junho deste ano, o prazo médio de pagamento agravou-se em 67 dias.

O município de Vila do Bispo aparece na terceira posição, com 218 dias, sendo de realçar que em finais de 2008 esta autarquia era das que apresentavam um dos prazos mais baixos: apenas seis dias.

Segue-se Tavira, com 170 dias, o que representa uma diminuição de cinco dias em relação ao primeiro trimestre, e Faro, com 144 dias (mais 37 do que em Março).

Na lista constam ainda Lagoa (136 dias) e Lagos (93). Monchique, que em finais de 2009 pagava a mais de 90 dias, não forneceu informação à DGAL.

Jornal Correio da Manhã

Olhão,01 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Câmara pode ser multada por descarga ilegal de entulho na Ria Formosa

domingo, 31 de outubro de 2010 |

,A Câmara de Olhão poderá ter de pagar uma multa na sequência de uma descarga ilegal de entulhos em pleno Parque Natural da Ria Formosa, segundo a CCDR Algarve, que instruiu um processo de contra ordenação.             

A deposição de resíduos num aterro a poente da cidade remonta a Dezembro de 2009, de acordo com a Comissão de Coordenação Regional de Desenvolvimento (CCDR) do Algarve, que instruiu um processo de contra ordenação.
A autarquia, notificada para fazer um recuo da frente do aterro em três metros, removeu entretanto todos os resíduos e colocou barreiras que impediram o acesso ao terreno e "novas deposições ilícitas", segundo disse à Lusa fonte do gabinete de imprensa da CCDR/Algarve.
 
A mesma fonte adiantou que está prevista para a próxima semana uma reunião entre aquele organismo e a Câmara de Olhão para "calendarizar" a resolução do problema, que só se resolverá em definitivo com a intervenção do Polis Ria Formosa.

"O valor da penalização vai depender do compromisso final que sair da reunião e da fixação de um calendário", disse a fonte, sublinhando que a multa a aplicar oscila entre os 7500 e os 44.000 euros, (dinheiro dos contribuintes Olhanenses).

Contactada pela Lusa, fonte da Sociedade Polis Ria Formosa confirmou que aquele aterro se encontra dentro dos limites do Parque Ribeirinho de Olhão e adiantou que a requalificação do espaço vai avançar em 2011.

O projecto, a cargo da sociedade, inclui a requalificação de espaços degradados e a valorização ambiental do limite poente da frente ribeirinha de Olhão, a oeste do porto de recreio, referiu a mesma fonte.

A Lusa tentou obter uma reacção da Câmara de Olhão sobre o assunto mas a autarquia disse que não irá comentar.

Jornal de Noticias

Olhão,31 de Outubro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Dirigentes do Bloco lançam livro sobre "Os donos de Portugal"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010 |

"O problema de Portugal são os donos do país"

A finança e o poder político são “irmãos gémeos” na constituição da riqueza, eis a conclusão do livro Os donos de Portugal, resumiu Francisco Louçã, um dos cinco co-autores do livro lançado esta quarta-feira, e para quem a cultura do privilégio “conduziu à crise”.

Se um em cada cinco dos ministros e dos secretários de Estado que tomaram todas as decisões sobre economia em 30 anos passou pelo BCP e um em cada dez pelo BES, percebemos que a Finança e o poder foram sempre irmãos gémeos nesta constituição da riqueza e do privilégio, e é essa história concreta que esse livro conta”, afirmou Francisco Louçã.

Os donos de Portugal, cem anos de poder económico 1910- 2010, livro co-escrito por cinco dirigentes do Bloco de Esquerda - Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã e Fernando Rosas - foi lançado esta quarta-feira, na Livraria Buchholz, em Lisboa, e apresentado por Fernando Oliveira Baptista.

"Os donos de Portugal são os donos dos governos”, resumiu Louçã aos jornalistas, sublinhando que nos últimos 100 anos escreveu-se “uma história permanente do apoio do Estado à formação da riqueza”. A “interpenetração das famílias” detentoras do poder económico é outra das conclusões da obra.

“Descobrimos, sem surpresa, que Mello e Champallimaud são a mesma família, que também se cruzam com os Espírito Santo, com os Pinto Basto, com os Ulrich. As famílias da burguesia portuguesa são quase todas a mesma família”.

“É uma oligarquia financeira fortíssima, protegida pelo Estado, apoiada pelo Estado, financiada pelo Estado, vivendo de rendas do Estado, uma grande família que tem dominado Portugal ao longo de 100 anos”, sustentou.

A actualidade do estudo, sublinhou Francisco Louçã, é a demonstração de que “o que fracassa no nosso país é o favorecimento, é a riqueza, é o privilégio”.

“O privilégio conduz-nos à crise, porque significa uma economia sem ambição, uma economia sem projecto, sem desenvolvimento”, afirmou, em que “uma família de famílias, praticamente todos cruzados por casamentos ou alianças, ao longo de 100 anos, foram os donos do pais e voltaram a ser os donos do país agora”.

O livro pretende demonstrar, afirmou Francisco Louçã, que “quanto maior é o seu poder maior é a debilidade de Portugal e maior é a inconsistência da economia portuguesa”.

Para Fernando Rosas, “este é um ensaio sobre os últimos 100 anos de luta entre o poder económico e o poder político”.

Para saber mais sobre Os Donos de Portugal só lendo mesmo o livro. Para ler um pequeno resumo clicar em:

http://fenixvermelha.blogspot.com/

Olhão, 29 de Outubro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Entrevista com os representantes do BE na Assembleia Municipal de Olhão

domingo, 17 de outubro de 2010 |


Publicada no Jornal "Brisas do Sul" de Setembro.

Jornal Brisas do Sul – Tendo o BE dois representantes na Assembleia Municipal de Olhão que propostas e medidas já apresentaram, até ao momento, nas diversas sessões da assembleia?


"Queremos agradecer o convite do Jornal por esta entrevista."


Os dois deputados municipais do BE, Rui Filipe e Marcos Quitério, já apresentaram propostas de alteração ao actual Regimento da Assembleia Municipal na qual consistia dar a palavra ao público no início da reunião e não no fim como ordena o actual Regimento o que provoca o afastamento dos olhanenses das reuniões devido ao horário tardio em que acabam as assembleias. Infelizmente o PS inviabilizou esta proposta talvez com receio de debater situações concretas que muitos olhanenses gostariam.

Já questionámos o executivo camarário sobre a ilegalidade que já se prolonga há 4 anos que são as tabelas dos parquímetros no nosso concelho. A lei diz que a tarifa mínima é de 15 minutos e não os actuais 30 minutos!

Já questionámos sobre o prédio devoluto na Rua Capitão Nobre que se estende até à Rua da Feira onde para além de estar em risco de desabar para a via pública (ver notícia no blog do BE-Olhão em Julho/2009) também ocorre o tráfico e consumo de droga à vista de todos que por ali passam, onde passam crianças para a escola ali perto e para o estádio José Arcanjo para a sua prática desportiva a poucas centenas de metros dos edifícios 5 estrelas que a CMO tanto se orgulha.

Na assembleia de 01 de Setembro ficou comprovado que, o Presidente da CMO, afinal não foi defensor da qualidade ambiental na Ria Formosa, nem dos mariscadores que dela vivem visto que quando foi questionado sobre o reconhecimento da “Águas do Algarve” em como as descargas efectuadas para a Ria Formosa não cumprem as normativas e quais as acções que iria tomar para “obrigar” a corrigir o problema apenas respondeu para perguntarmos à “Águas do Algarve”!

A Etar-Poente é um crime ambiental mesmo às portas da cidade!

Jornal Brisas do Sul – Têm sentido algumas dificuldades na aprovação das vossas propostas?

A questão da alteração ao Regimento, anteriormente referida, é óbvio que o objectivo é impedir os cidadãos de participar, mesmo quando isso iria favorecer a população.

Foram apresentadas propostas importantes para a assembleia de 22 de Dezembro de 2009 e de 1 de Setembro de 2010, os mesmos não foram aceites por não dar tempo de entregar a todos os deputados municipais a nossa proposta. Lá teremos que ver adiada a sua discussão e sua resolução…

Jornal Brisas do Sul - Tendo em conta que o BE obteve um bom resultado em Olhão, nas últimas eleições, digam-nos quais são os vossos principais objectivos nos próximos anos para o concelho de Olhão?

O nosso objectivo é honrar a confiança dos olhanenses que se transformou nos milhares de votos depositados em nós, apesar de ter sido a 1ª vez que o Bloco de Esquerda concorreu em Olhão! É sinal que os olhanenses querem uma verdadeira oposição que os defenda das políticas do PS local.

É nosso objectivo dar apoio à população e servir o melhor possível os interesse dos olhanenses, nestes próximos 3 anos, por forma a ampliar a votação do BE nas autárquicas.

Nós queremos dar a voz aos olhanenses que estão todos os dias a ir para o desemprego, havendo quase 3000 desempregados no concelho, dar voz aos mariscadores e aos pescadores.

É preciso ouvir quem trabalha no mar e saber as suas dificuldades e as suas sugestões, é preciso incluir na sociedade as dezenas de toxicodependentes que se “matam lentamente” todos os dias; e o que já fez o executivo para ajudar estas pessoas e diminuir o tráfico de droga?

Jornal Brisas do Sul - O que tem a dizer sobre o estatuto da oposição? Ele tem sido cumprido?

O estatuto da oposição não tem sido cumprido pois tem sido vedado o acesso a muita documentação solicitada pelo BE visto que a CMO entende que o BE não tem estatuto de oposição devido à eleição do vereador João Pereira, mas a lei invoca que temos o estatuto de oposição pois não existe pelouro nem cargo executivo atribuído.

Jornal Brisas do Sul - Têm algum comentário a fazer sobre a maneira como o presidente da assembleia dirige os trabalhos nas sessões e o modo como trata os deputados municipais das diversas bancadas?

Infelizmente, o Presidente da Assembleia Municipal não foi imparcial dias antes da reunião de 1 de Setembro visto que não aceitou a inclusão de 2 documentos, apesar de ter cumprido os prazos estipulados no Regimento.

Também houve no passado discordância na forma de redacção das Actas, visto não reflectirem a resposta do executivo; no entanto, houve melhorias na A.M última.

A Assembleia Municipal deveria ser para fiscalizar mais o trabalho do executivo e não é isso que se está a passar actualmente.

A gritante desactualização do site da CMO relativo às actas da Assembleia Municipal é exemplo do mau funcionamento da Mesa da Assembleia (até agora a última acta é de Setembro de 2009). Mas também, e que fique claro, consideramos o Dr. Filipe Ramires, um Presidente da Assembleia acessível e sempre pronto para prestar um esclarecimento.

Jornal Brisas do Sul - Sobre a fome o emprego e desemprego no Concelho de Olhão. Como vê a bancada do BE a situação actual?

A bancada do BE vê com bastante preocupação este dilema e esta triste realidade, visto que o concelho de Olhão é um dos concelhos do Algarve com mais desempregados e não se vislumbra qualquer retoma pois o desemprego está a uma velocidade galopante, veja-se o caso da “Secil Prebetão” , “Aliança Panificadora”, “Macoter” já para não falar da falência da “BelaOlhão” que o Presidente da CMO não conseguiu impedir.

Este desemprego de quase 3000 pessoas no concelho está a originar muitas situações de fome e de roubo na cidade. Todos os dias há notícias de abate de embarcações de pesca pois os custos diários (combustíveis, artes de pesca, etc.) dos armadores e pescadores são incomportáveis.

Jornal Brisas do Sul - Gostaria que fizessem uma retrospectiva sobre a criminalidade e a onda de assaltos que corre o nosso Concelho.

Infelizmente esse é uma triste realidade visto que diariamente há relatos de inúmeras pessoas, que são assaltadas tanto na rua como dentro das suas casas, assim como estabelecimentos comerciais.

O BE-Olhão está disposto a ajudar o executivo a “resgatar” os inúmeros toxicodependentes do concelho. Consideramos, que se há dinheiro para patrocinar o concerto da Natalie Cole no Real Marina também tem que haver para quem realmente precisa.

Jornal Brisas do Sul – Como vê o BE a actividade piscatória no concelho de Olhão.

Todos os dias há notícias de abate de embarcações de pesca pois os custos diários (combustíveis, artes de pesca, etc.) dos armadores e pescadores são incomportáveis.

E o BE fica surpreendido como estando numa política errada ainda prosseguimos na mesma direcção. Basta ver o estado calamitoso do Porto de Pesca de Olhão e vemos como têm sido tratados os pescadores e mariscadores olhanenses. Apenas há poucos dias consertaram os vidros que estavam na recepção do Porto de pesca apesar de estarem naquele estado há mais de um ano.

A Ria Formosa está tremendamente poluída, prejudicando os mariscadores. E assiste-se à falta de acção do Presidente da CMO, basta ver a Etar-Poente e o esgoto a céu aberto no cais embarque para as ilhas.

Jornal Brisas do Sul - Como analisam a prestação do executivo de Francisco Leal, nestes primeiros meses de governação?

Com o que temos vindo a assistir do executivo, está a ser uma governação no sentido errado pois o interesse público, o ambiente, os jovens, a cultura e a arquitectura olhanense não estão a ser respeitados nem ouvidos.

Foram utilizados dinheiros camarários para patrocinar um evento (concerto) de um privado, a grave situação da nossa Ria Formosa onde o Polis só ataca os mais desprotegidos mas não soluciona as descargas poluidoras, os milhares de desempregados do concelho que vai originar insegurança e crime na cidade, o tráfico de droga à luz do dia e à vista de todos, a cultura olhanense que está esquecida (caíque parado todo o ano, não divulgação das inúmeras lendas do concelho, bandas de música reconhecidas na MTV e que não têm direito de tocar no auditório municipal para todos os olhanenses), os inúmeros edifícios com interesse arquitectónico que estão ao completo abandono e que são demolidos para dar lugar a edifícios completamente desenquadrados com a arquitectura olhanense.

É uma governação do “quero, posso e mando” mesmo que isso prejudique a cidade.

Consideramos que não basta ir aos bairros carenciados como o Bairro 16 de Junho oferecer latas de tinta e depois não fiscalizar as alterações e ampliações ilegais.

(As inúmeras promessas eleitorais nos anteriores mandatos que nunca se cumpriram (parque de exposições; novo quartel de bombeiros, etc.) e parece que o skate park ou vai ser construído mesmo em altura de campanha eleitoral ou é para ficar na “gaveta” apesar de já ter sido adjudicado mas que o Presidente da CMO desconhece a quem!)

E o que dizer das obras no Mercados que nunca se iniciaram mas que estranhamente foram pagas em adiantado e a referida empresa recebeu e posteriormente abriu falência.

Jornal Brisas do Sul - O Polis da Ria Formosa vai ser determinante na realização de diversas intervenções de cariz urbanístico e ambiental no concelho. Concorda o BE com os projectos apresentados até hoje ou defenderiam a aplicação de outras medidas?

Em 1º lugar a escolha do momento para se iniciarem as obras foi algo completamente caricato, em pleno Verão onde existe maior movimento no cais de embarque foi quando se iniciaram as obras no “T” e também causou algum transtorno aos veraneantes, na praia da Fuseta.

Consideramos que deve haver intervenção na Ria Formosa, para permitir a requalificação de zonas que estavam degradadas, melhorar a qualidade das águas da ria, travar a construção de habitações nas ilhas e actuar face a situações de habitações ilegais.

Jornal Brisas do Sul - O que gostariam de esclarecer e que não vos foi questionado nesta entrevista?

Gostaríamos de deixar os respectivos e-mail ruifilipe.be@gmail.com marcosquiteriobe@gmail.com para que qualquer olhanense que tenha uma reclamação, sugestão / proposta ou que queira expôr algum problema, o possa fazer . A população acreditou no BE, elegendo dois representante na A.M. e também um Vereador, pelo que estaremos disponíveis para escutar e ajudar a população.

Saudações cordiais aos olhanenses e a este jornal, pela sua determinação em informar verdadeiramente a população.

Entrevistador – Luís Gerardo Viegas/jornalista

Jornal Brisas do Sul

Olhão, 17 de Outubro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Portugal poderá enfrentar nova crise em 2011.

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louça, disse que Portugal poderá enfrentar uma «segunda crise» em 2011, considerando que as contas do Governo estão «marteladas» e ocultam «o escândalo financeiro do BPN».
Numa conferência de imprensa na sede nacional do Bloco, em Lisboa, Louçã disse, citado pela Lusa, que as contas nacionais no próximo ano têm uma gravíssima incógnita» e podem enfrentar um problema semelhante ao da Irlanda, que viu o seu défice aumentar de 10 para 32 por cento «por ter sido forçada a considerar nas contas nacionais o impacto de uma nacionalização de um banco falido».

«Portugal não está livre do mesmo perigo. A maior fraude bancária em Portugal foi a do BPN e depois a sua nacionalização já produziu um prejuízo de 4.500 milhões de euros. Se for vendido será por 200 milhões de euros, faltam 4.300 milhões de euros, que é aproximadamente o total do montante que é obtido com estas medidas dramáticas de aumento de impostos e de redução dos salários», referiu o líder bloquista.

Francisco Louçã alertou: «Temos uma segunda crise em risco no ano de 2011».

95% do buraco pago pelos contribuintes

«Se as contas estão marteladas e ocultam um dos principais problemas, o que resulta do escândalo financeiro do BPN, não vale a pena fechar os olhos ao facto de que, baixando salários, aumentando impostos, cortando na saúde, o Governo pretende conseguir cerca de 5.500 milhões de euros e o buraco do BPN é quase tanto como isso», sustentou, acrescentando que «95 por cento deste buraco vai ser pago pelos contribuintes».

Para o dirigente do BE, o país tem andado «de irresponsabilidade financeira em irresponsabilidade financeira e os portugueses perguntar-se-ão porque é que têm de pagar tanto dislate a partir da redução dos seus salários».

Por outro lado, Louçã condenou a proposta do Governo, de criar um imposto sobre os passivos dos bancos, mostrando-se convicto que os portugueses vão pagar esta nova taxa.

«José Sócrates chegou ao Parlamento [para o debate quinzenal, na quinta feira passada] sem ter nenhuma ideia sobre o que é esse imposto em termos concretos», disse.

Segundo o responsável bloquista, «os banqueiros estão a dizer que qualquer imposto que paguem será cobrado sobre os clientes», mas «na verdade é isso que já está a acontecer», quer através dos aumentos dos «spreads» e dos juros quer porque os impostos «servem para pagar os juros da dívida pública, que alimenta os cofres dos bancos».

No debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro afirmou que este imposto ocorre «nas mesmas circunstâncias em que está a ser criado na Alemanha, França e Inglaterra».

«Se o modelo for o da Alemanha e o da França, não se trata verdadeiramente de um imposto. Trata-se de uma taxa que retém para um fundo dos próprios bancos o financiamento de quando tiverem dificuldades. Têm um porquinho mealheiro onde põem uma pequena parte dos seus rendimentos para depois o utilizarem quando criarem problemas como novas vagas especulativas», salientou Francisco Louçã.


Olhão, 17 de Outubro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Portão fere aluno no jardim-de-infância José Carlos da Maia, em Olhão

terça-feira, 5 de outubro de 2010 |

Pelo sucedido é com a devida vénia que publicamos um artigo do «Correio da Manhã»

Pouco passava do meio-dia. Alguns pais já recolhiam os filhos na Escola Básica do Primeiro Ciclo com Jardim-de-Infância José Carlos da Maia, em Olhão. De repente, um dos portões caiu, atingindo um menino de oito anos.

Três crianças estavam a brincar junto ao portão", contou ao CM Joaquim Soares, que mora mesmo ao lado da escola e assistiu a tudo. "Quando o portão caiu, dois conseguiram fugir, mas um ficou lá debaixo", explica ainda Joaquim Soares. Devido ao peso da estrutura, a criança ficou presa e foi, primeiro um pai, depois dois trabalhadores de uma obra vizinha, que conseguiram tirar o jovem aluno debaixo do portão.

O INEM foi chamado ao local, mas quando chegou verificou-se que o menino sofreu apenas "ferimentos ligeiros" num joelho, disse ao CM fonte do INEM. "A sorte foi que a estrutura bateu primeiro no muro e só depois atingiu o menino, se não ele podia ter morrido", refere Joaquim Soares.

A zona da escola EB I/JI José Carlos da Maia onde se deu o acidente foi inaugurada no início do Verão. E este é o primeiro ano lectivo em que se encontra em funcionamento. A queda de um portão numa obra recente causa alguma preocupação.

“Mandei fazer um relatório sobre o caso para saber o que aconteceu, que deve ser entregue na quarta-feira [amanhã]", afirmou ao CM Francisco Leal, presidente da Câmara de Olhão, responsável pela obra. "Aparentemente, o acidente terá sido provocado por um parafuso que não estava correctamente colocado", referiu ainda o autarca. De qualquer forma, adianta, "é uma escola nova, não há justificação para qualquer anomalia".

Já Eduardo Dias, director adjunto da Direcção Regional de Educação do Algarve, garantiu que "o caso está a ser acompanhado" no sentido de assegurar que "quarta-feira tudo está em condições".

 
Olhão, 05 de Outubro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE OLHÃO DIA 28 DE SETEMBRO

sábado, 25 de setembro de 2010 |

Os eleitos pelo Bloco de Esquerda na junta de freguesia de Olhão, João Paulo Ricardo e João Lima, vêm convidar todos os Olhanenses, a estarem presentes no próximo dia 28 de Setembro de 2010 na Assembleia  de Freguesia de Olhão, que se realizará no Salão Nobre,situado nas próprias instalações da Junta.

 Fazemos este apelo, porque mais do que nunca,vivemos tempos em que é preciso exigir rigor, competência e acima de tudo, pedir contas pelo prometido em campanha eleitoral.
Nós, os eleitos do Bloco queremos respostas, exigimos trabalho, mas também queremos dar a nossa contribuição para o desenvolvimento da nossa cidade.Assim vimos dar conhecimento do que vamos questionar e propôr nesta Assembleia.


Comunicado    

Introdução dos pontos da ordem do dia

Proposta de recomendação 1

Proposta de recomendação 2

Requerimento

Requerimento 1

Requerimento 2

Requerimento 3

Requerimento 4

Requerimento 5




Olhão, 25 de Setembro de 2010

( João Paulo Ricardo )

( João Lima )

A.S.A.E. fiscaliza e apreende parquímetros instalados na cidade de Olhão

sábado, 18 de setembro de 2010 |

Após o Bloco de Esquerda ter-se insurgido contra a ilegalidade dos parquímetros em funcionamento na cidade, e depois da conferência de imprensa dada pelo vereador João Pereira conjuntamente com o membro da comissão autárquica do Bloco de Esquerda Dr. Rui Costa, inicialmente não houve reações camarárias. Depois, conforme noticia do  Barlavento , o vereador Alberto Almeida encheu-se de brio, veio desmentir a veracidade da acusação atabalhoadamente, ofendendo o vereador do Bloco.  Mas no melhor pano cai a nódoa e eis que repondo a veracidade do factos a  A.S.A.E. avançou a com a apreensão de 35 parquímetros, segundo uma noticia avançada pelo jornal  "Correio da Manhã" . O organismo regulador (A.S.A.E.) alega  alêm das irregularidades apontadas inicialmente pelo deputado municipal do Bloco Marcos Quitério, o que faz com que o numero de irregularidades seja superior ao inicialmente apresentado.
O Bloco de Esquerda, lamenta que a ASAE, não tenha apreendido todas as máquinas de parquímetros existentes na Avenida da República, pois os mais incautos e desatentos continuam à mercê das ilegalidades destes, pois como se pode  verificar, com a pressa de pelos menos regularizar uma das irregularidades apontadas pelo Bloco, os trabalhadores da empresa concessionária, ao mudarem os rolos para colocarem o sitio para opor o nome e o número de contribuinte, deixaram a data e a hora das máquinas, conforme se pode confirmar por estas fotos dos tickets. Gostariamos de perguntar à PSP e à câmara municipal se vão multar os automobilistas com tickets datados de 2006 e horários como os apresentados às tantas da madrugada!

Esta apreensão é um dos resultados da denuncia supramencionada, que só demonstra que as nossas batalhas, a nossa insistência, não são esforços em vão, e que o Bloco de Esquerda terá sempre uma palavra a dizer quando as situações não estiverem de acordo com a lei e prejudiquem os Olhanenses

O Bloco de Esquerda, concelhia de Olhão irá continuar a trabalhar em prol do concelho e dos seus habitantes, nunca fechando os olhos a quaisquer situações  que afectem a sua qualidade de vida.


Olhão,18 de Setembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)