Quinta de Marim ao abandono

quinta-feira, 4 de novembro de 2010 |

Para aceder a um dos Centros de Observação de Aves, na Quinta de Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa e Centro de Educação Ambiental, em Olhão, é preciso muito cuidado e alguma audácia.

O caminho, com tábuas que apresentam um adiantado estado de degradação, obriga os vi-sitantes a contornar enormes buracos. Já outro dos centros está em ruínas, completamente destelhado e com aspecto abandonado.

Também os caminhos de acesso estão pejados de pedaços de árvores e altas ervas são bem visíveis. Uma rulote, à entrada do parque, é outro cartão de visita, totalmente fora do contexto de uma estrutura ambiental.

"O estado de conservação de alguns edifícios, das estruturas informativas, dos trilhos de visita, dos postos de observação, dos caminhos de acesso e da manutenção da Quinta, não é aquele que o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade gostaria de oferecer aos visitantes", lê-se numa nota informativa, assinada por João Alves, director da Quinta, e distribuída aos visitantes, que pagam 2,5 euros para a visitar.

"Devido a constrangimentos orçamentais, não tem sido possível assegurar um nível adequado da manutenção e reabilitação das referidas estruturas", reconhece a nota do responsável da Quinta.

Igualmente ao abandono está uma exposição sobre a ilha da Culatra, do artista Joachim Brohm, uma parceria do Turismo de Portugal, Parque Natural da Ria Formosa e Câmara de Olhão, inserida no programa Allgarve 2010, orçada em cerca de oito mil euros. Desconhecida a sua existência pelo responsável da portaria, como reconheceu, está numa sala às escura, sem qualquer publicidade.

Jornal Correio da manhã 

Olhão, 04 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

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