Polis: Comunidade piscatória da Fuzeta critica nova barra sem paredão

sábado, 27 de novembro de 2010 |

A comunidade piscatória da Fuzeta, Olhão (Algarve), criticou hoje a Sociedade Polis Ria Formosa por ter criado uma nova barra marítima sem um paredão fixo, alertando que se não for dragada constantemente o inverno eliminará a obra.

“Pedras é que deviam pôr. O peixe quer é pedra. A barra vai ficar areada com o inverno e vai desaparecer. É dinheiro deitado ao mar. Aquilo não é uma barra, é costa marítima”, acusou Francisco Matias, 82 anos de idade e pescador desde os sete.

A nova barra da Fuzeta foi aberta esta semana ao tráfego marítimo, na sequência das obras executadas nos últimos sete meses, no âmbito do Polis Litoral Ria Formosa.

Para aquele profissional da faina, a “Fuzeta poderia ser uma terra mais rica e mais bonita se pusessem pedras na nova barra, como existe em Olhão, Tavira, Albufeira ou Quarteira, onde as barras são construídas com pedra”.

Um outro pescador de 66 anos também demonstrou indignação com a nova barra.

“É tudo loucura o que estão a fazer. O inverno difícil de 2009 abriu uma barra natural, mas as autoridades preferiram gastar dinheiro a fechá-la para abrirem uma nova pela mão do homem, mas é dinheiro jogado ao mar”, argumenta, num tom indignado e preocupado.

A maioria dos pescadores com que a Lusa falou hoje defendem a colocação de pedras para ajudar a fixar a barra e criticaram as autoridades – Sociedade Polis - por gastarem dinheiro numa barra que vai acabar por desaparecer com as intempéries e as marés.

A nova barra, localizada a cerca de 800 metros a nascente do porto de Fuzeta-Terra e que faz parte de uma empreitada cujo valor total ronda um milhão de euros, tem o objetivo, segundo a Sociedade Polis Ria Formosa de “minimização situações de risco para pessoas e bens, por via das medidas corretivas de erosão e defesa costeira”.

A presidente da Sociedade Polis, Valentina Calixto, explica, por seu turno, que a colocação da nova barra é uma decisão que resulta de estudos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Administração da Região Hidrográfica do Algarve e Universidade do Algarve.

“A engenharia pesada pedida pelos pescadores não é possível do ponto de vista legal”, explica Valentina Calixto, acrescentando que é desaconselhada a fixação de barras, porque se estaria “a transferir os problemas de erosão para outros locais”.

Valentina Calixto explicou que a abertura da barra é o culminar da primeira fase da “intervenção de emergência” para recuperar e consolidar o cordão dunar na ilha da Armona, garantindo condições de navegabilidade para viveiristas, pescadores e marítimo-turísticas.

A empreitada, que decorreu durante sete meses e incluiu os trabalhos de fecho da barra espontânea aberta pelas intempéries do último inverno, o reforço do cordão dunar e a abertura da nova barra, representou um investimento de 980 mil euros, informa o Polis.
O "Polis Litoral Ria Formosa" é um plano estratégico de requalificação e valorização da Ria Formosa, cujo investimento total é superior a 87 milhões de euros e que tem uma sociedade onde os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira participam com capital social.
 

Região Sul

Olhão, 27 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
 
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Atletismo: Ana cabecinha inicia nova època

sexta-feira, 26 de novembro de 2010 |

A marchadora Ana Cabecinha, do Clube Oriental de Pechão, vai voltar a competir depois de um período de pausa, estando prevista a sua participação, no próximo sábado, 27, no XXIII Troféu Espada Toledana, em Toledo (Espanha).

A participação da atleta nesta competição espanhola, com grandes tradições na marcha, visa essencialmente voltar ao contacto com a competição, numa prova de 5 km que aponta para “a melhoria de forma” com vista aos próximos compromissos na agenda.

Para 2011, os grandes objectivos de Ana Cabecinha passam pelo Campeonato de Portugal de estrada, que se realiza em Fevereiro, na Batalha, a Taça da Europa de Marcha, em Maio, a realizar em Olhão, e o Campeonato do Mundo, em Agosto, em Daegu (Coreia do Sul).
 
Região Sul
 
Olhão, 25 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Ruben Faria troca mota por bicicleta de BTT

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 |

O motociclista de Olhão Ruben Faria é um dos participantes na II Maratona de BTT de Tavira. No pelotão vão estar também os ciclistas da equipa profissional do Clube de Ciclismo de Tavira.

A Maratona de BTT está agendada para 28 de novembro e tem inscrições abertas até dia 25 para todos os que queiram participar em um dos três percursos da prova: o percurso familiar/passeio, de 20 quilómetros; a meia maratona, de 50 quilómetros; e a maratona, de 75 quilómetros.

O evento tem como ponto de partida e chegada a Praça da República, onde a manhã será de animação, com spinning gratuito entre as 9h30 e as 12h30.

No leque de atletas em prova vão estar Ruben Faria, piloto algarvio que irá disputar o Rali Dakar 2011 ao comando de uma mota KTM Rally 450, e os ciclistas Cândido Barbosa, André Cardoso, Ricardo Mestre, Nelson Vitorino, Luís Silva, Samuel Caldeira, David Livramento, Tomás Metcalfe, Henrique Casimiro e Daniel Mestre.

Observatório do algarve

Olhão, 24 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Ria Formosa: Criar habitats artificiais para evitar extinção de cavalos marinhos

terça-feira, 23 de novembro de 2010 |

Os membros do projeto "Seahorse" querem criar novos habitats para cavalos marinhos através da instalação de estruturas artificiais na Ria Formosa, local conhecido por já ter albergado uma das mais densas comunidades do mundo.

O projeto, que tem como principal missão a conservação dos cavalos marinhos no mundo, é constituído por um grupo de especialistas de todo o planeta, incluindo Portugal, onde já foram feitos diversos estudos sobre a comunidade daqueles peixes.

A perda de habitat devido às dragagens e a circulação descontrolada de barcos podem ser algumas das causas para o declínio da população de cavalos marinhos na Ria Formosa, que no espaço de uma década diminuiu em cerca de 85 por cento.

A ideia de instalar estruturas na Ria Formosa visa promover a fixação de cavalos marinhos em zonas onde é difícil a sua concentração, já que estes animais gostam de habitar em pradarias marinhas, nunca deixando os ovos a descoberto.

Segundo disse à agência Lusa Miguel Correia, biólogo e membro do projeto "Seahorse", os cavalos marinhos são muito sedentários e costumam agarrar-se a algo para não serem arrastados pela corrente, como conchas, boias de sinalização ou armadilhas.

De acordo com aquele responsável, o formato do protótipo para fixar os animais assemelhar-se-ia a um mesa sem tampo com um quadriculado de corda onde os cavalos marinhos pudessem fazer face às correntes.

"A estrutura deverá antes ser testada em laboratório e os materiais que a constituem não deverão ser de metal ou ferro de forma a não serem libertadas substâncias nocivas para o ambiente", explicou.
Os cavalos-marinhos são peixes que têm um tempo médio de vida de três a cinco anos e a capacidade de se camuflarem para enganar os predadores, podendo atingir os 16 centímetros de altura na idade adulta.

O maior mistério do ciclo da vida destes peixes é o período entre a sua libertação da bolsa do macho - a fêmea deposita os ovos, mas o macho é que gera os bebés - e quando já são juvenis mais avançados.

O projeto deverá ser implementado pelo projeto "Seahorse" em parceria com o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve e o Parque Natural da Ria Formosa.

Observatório do Algarve

Olhão, 23 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Os responsáveis pelo projeto de viabilização do Grupo Alicoop, de Silves, vão voltar a reunir-se na quarta feira com o secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento em Lisboa, disse hoje fonte ligada ao processo.

"Ainda não houve nenhuma decisão. Estamos a conversar e vamo-nos voltar a reunir na quarta feira, ao final da tarde", disse à Lusa Carlos Tuta, presidente do conselho de administração da Terra Exclusiva, empresa que ia substituir a Alicoop na gestão da maior cadeia de supermercados do Algarve, no âmbito do Plano de Viabilização aprovado por credores e aceite pelo Tribunal de Silves.

A reunião com o governo visa abordar as novas exigências para apoiar a grupo feitas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), que pode, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), vir a ser o responsável pelo encerramento definitivo da Alicoop.

A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, e que detém as empresas Alisuper, Macral e Geneco, encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, mas graças a um plano de viabilização, proposto pelos credores e aprovado pelo Tribunal de Silves em agosto, estava a reabrir de novo as lojas.

Os responsáveis pelo projeto de viabilização do grupo Alicoop disseram antes da primeira reunião com o secretário de Estado, Fernado Medina que queriam reunir-se com o Governo para encontrar uma solução para “as novas exigências burocráticas” apresentadas pelo IAPMEI, que suscitaram “interrogações ao processo de viabilização" e "contrariam todos os compromissos e promessas” assumidos desde julho.

“É uma situação grave, especialmente quando propõe uma nova solução inexequível no tempo”, observou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal.
 
Jornal Região Sul
 
Olhão,23 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Louçã: greve geral (dia 24) vai ser a maior das últimas décadas

domingo, 21 de novembro de 2010 |

Coordenador do Bloco de Esquerda defende que fazer greve é a melhor forma de os portugueses se defenderem do aumento dos impostos ou da redução dos salários.



“Eu acho que vai ser a maior greve geral das últimas décadas, porque junta os sindicatos, porque junta muita força, muita determinação”, disse Francisco Louçã, na noite desta quarta-feira, em Leiria.
 
Considerando que “esta greve é feita em nome de todos”, o deputado do Bloco apontou o exemplo da Autoeuropa, que “conseguiu um aumento de salários, conseguiu a proibição dos despedimentos”, mas os seus trabalhadores fazem greve com toda a gente: “Porque essa greve é a melhor forma de nos defendermos contra os futuros aumentos dos impostos, contra a redução dos salários, contra esta pressão que vem da União Europeia para facilitar os despedimentos”, disse.

Para Louçã, “se a democracia falar na greve geral do dia 24 – é tão importante que fale –, então o país começa a mudar e começa a mudar com a força das pessoas que sabem que as soluções para a democracia são aquelas que podem trazer emprego, combate à pobreza, diminuição da precariedade, protecção do Serviço Nacional de Saúde e da educação”.

E acrescentou: “Nós queremos ter um país de que tenhamos orgulho, porque responde pelas prioridades às pessoas que precisam”, defendendo o envolvimento de todos os trabalhadores no protesto, desde os precários aos temporários, dos contratados a prazo aos desempregados, mas também dos reformados ou dos estudantes. “Quem trabalha em Portugal é a maioria”, sustentou, considerando que “a maioria é que tem que falar agora em nome de alternativas.

Olhão, 21 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Alicoop: IAPMEI atrasa financiamento e põe continuidade da empresa em risco

quinta-feira, 18 de novembro de 2010 |

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal acusou o IAPMEI de poder vir a ser o responsável pelo encerramento definitivo do grupo Alicoop. Sindicato, trabalhadores e administração fazem reunião de emergência.

A Alicoop, a maior cadeia de supermercados do Algarve, e que detém as empresas Alisuper, Macral e Geneco, encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, mas graças a um plano de viabilização, proposto pelos credores, e aprovado pelo Tribunal de Silves em agosto, estava a reabrir de novo as lojas.
Hoje, todavia, o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), encarregue de entregar um financiamento para a recuperação da Alicoop, que tem sido protelado por burocracias desde agosto, enviou uma carta àquela empresa” a exigir burocracias impossíveis de concretizar, declarou à Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

"O IAPMEI ficou de fazer um financiamento para a recuperação da Alicoop e hoje, chegou por carta, um conjunto de exigências burocráticas que são impossíveis de concretizar em tempo útil para garantira viabilização do projeto", alertou Manuel Guerreiro.

O presidente do CESP, trabalhadores e Conselho de Administração da Terra Exclusiva, empresa que ia substituir a Alicoop até novembro na gestão da maior cadeia de supermercados do Algarve, vão reunir de urgência esta noite, às 23h00, na sede da Aliccop, em Silves, para analisar a situação.

"Vamos hoje tomar uma decisão e o encerramento definitivo da empresa está em cima da mesa, porque sem o financiamento prometido pelo IAPMEI não é possível manter o projeto", acrescentou Manuel Guerreiro.

O plano de viabilização da Alicoop, proposto pelos credores, foi aprovado pelo Tribunal de Silves que deu provimento à proposta e despachou para homologação a 16 de julho.

A 13 de agosto, o supermercado Alisuper da Quinta do Lago foi o primeiro a reabrir ao público e até julho de 2011 estimava-se que reabrissem as cerca de 80 lojas da empresa Alicoop onde seriam integrados os 395 funcionários, garantiu, na altura, o presidente do Conselho de Administração da Terra Exclusiva, Carlos Tuta.

O grupo Alicoop encontrava-se em processo de insolvência desde agosto de 2009, com uma dívida de cerca de 80 milhões de euros, tendo encerrado a sua cadeia de supermercados no início de maio deste ano, para não agravar o passivo.

Para evitar o processo de falência, a administração da Alicoop encomendou à consultora Deloitte um estudo de viabilidade, documento aprovado pelo Millenium BCP, mas rejeitado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pelo BPN, três dos maiores credores.


Observatório do Algarve

Olhão, 18 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Traficante detido no ‘Buraco’

domingo, 14 de novembro de 2010 |

Elementos da Investigação Criminal da PSP de Olhão detiveram ontem de manhã um indivíduo suspeito de fornecer heroína para consumo na fábrica desactivada da rua Capitão Nobre, local conhecido como o ‘Buraco’.
O presumível traficante foi detido ao final da manhã, junto ao ‘Buraco’. Tem 29 anos de idade e estava já referenciado pela polícia, pelo que foi abordado pelos agentes à paisana que vigiavam o local. Tinha na sua posse 66 doses de heroína. Foi detido e será apresentado pela PSP a tribunal, amanhã. Segundo o CM apurou, a PSP apertou o cerco ao ‘Buraco’ depois de ter detido, no dia 9, dois dos principais vendedores de heroína no local.

Jornal Correio da Manhã

Olhão, 14 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Seis assaltos em dois anos

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A sede da Casa do Benfica de Olhão, na rua Abílio Gouveia, junto ao Estabelecimento Prisional, foi assaltada na madrugada de ontem. Foi o sexto assalto registado nos dois últimos anos naquelas instalações.

"Arrombaram a porta das traseiras, que ficou totalmente danificada, e depois forçaram a entrada no restaurante, arrombando uma outra porta interior", explicou ao CM Paulo Carvalho, responsável pela exploração do restaurante da Casa do Benfica.

"Só de manhã demos pelo assalto", contou o comerciante. "Roubaram cerca de 150 euros de trocos e fundo de maneio e, de duas máquinas de brindes, que vandalizaram, terão levado cerca de 300 euros."

Paulo Carvalho, nos dois anos em que explora o restaurante, está farto de assaltos. "Em 2008, assaltaram-nos em Setembro, Outubro e na véspera de Natal", recordou. "Em 2009, por altura do Carnaval, fomos novamente alvo, duas vezes numa semana, e levaram centenas de milhares de euros."

"Já não sabemos o que fazer. Colocámos sensores, mas o alarme não disparou, por motivos que ainda vamos apurar", explicou Paulo Carvalho, admirado porque, desta vez, o furto foi menos prejudicial. "Só queriam dinheiro e nem levaram os bilhetes para o Benfica-Naval, que estavam numa caixa, que remexeram", referiu.

Jornal Correio da Manhã
 
Olhão, 14 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)
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Olhão: PSP detém três homens suspeitos de tráfico de droga

quarta-feira, 10 de novembro de 2010 |

O comando de Faro da PSP informou hoje que deteve na terça feira em Olhão três homens suspeitos de tráfico de droga, tendo apreendido 537 doses de heroína, 10 de cocaína e 1156 de haxixe.

Dois dos homens, um com 42 e outro com 33 anos, foram detidos depois de tentarem a fuga na viatura em que seguiam após receberem ordem de paragem da polícia, disse a PSP em comunicado.

O primeiro já cumpriu pena de prisão por homicídio e é suspeito de ser "o principal fornecedor de estupefacientes a toxicodependentes que frequentavam uma fábrica abandonada" na cidade algarvia, precisou a força de segurança, que investigava o caso há vários meses.

A PSP revelou ainda que os detidos estavam na posse das 537 doses de heroína e das 10 de cocaína e realizou depois uma busca domiciliária à casa do principal suspeito e de um familiar seu, onde apreendeu também 1098 doses de haxixe e encontrou "diversos artigos furtados no interior de residências na cidade de Olhão".

O outro homem, com 22 anos, foi detido junto a uma escola, estava referenciado por tráfico junto a estabelecimentos de ensino e tinha na sua posse 35 doses de haxixe, informou a polícia.

O Comando de Faro precisou ainda que junto a este homem estava outro, igualmente referenciado por tráfico de droga junto de escolas, que foi identificado e tinha na sua posse 23 doses de haxixe e 55 euros em dinheiro, alegadamente provenientes da venda de estupefacientes.

(Agência Lusa)

Jornal Região Sul

Olhão, 10 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

O Deputado Municipal Marcos Quitério eleito pelo Bloco de Esquerda entregou à mesa da Assembleia
Municipal  de Olhão os seguintes documentos para serem incluídos na próxima reunião.

Pedido de Intervenção

Proposta

De salientar que o problema do lixo e monos que estão a dificultar o
acesso à garagem do edificio já foi demonstrado ao Vereador Carlos
Martins por 1 morador via e-mail há vários meses mas até hoje ainda
não obteve resposta! Será que só irá resolver o assunto em vésperas de
eleições? Fica aqui a questão...

O Deputado Municipal Marcos Quitério

Olhão,10 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Chineses dominam comércio…«tradicional» de Olhão

domingo, 7 de novembro de 2010 |

                                              

Olhão será porventura a cidade onde o comércio chinês mais se terá intensificado, logo seguida de Faro. Pelo menos é a cidade onde a presença dos produtos «Made in China» mais se torna evidente, ocupando as duas principais avenidas e a zona histórica, as ruas do chamado comércio tradicional.

Para o antigo secretário local da ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve, Vítor Matias, o comércio tradicional de Olhão morreu, invadido por chineses e indianos. Segundo este antigo dirigente, uma nova tipologia comercial vem aí, a dos grandes centros comerciais que vendem tudo. O antigo cinema de Olhão prepara-se para abrir como supermercado chinês e na antiga loja dos «Móveis de Todo o Mundo» funciona o China Home (sete empregados portugueses) com «todos os artigos», refere-se, «que você precisa». Vestuário, sapatos, electrodomésticos, artigos de higiene e pomadas e unguentos para dores, mialgias, reumatismo e estimulantes.

Para este ex-dirigente, a autarquia, como entidade gestora do desenvolvimento, devia ter uma política comercial para o concelho, o que não aconteceu. Devia impor um modelo de regulação, contribuir para um cenário mais equilibrado.

Reconhece, porém, que na cidade há muitos espaços vazios que os chineses vieram ocupar. “Os chineses mais não fizeram que ocupar as lojas fechadas”, conclui.

Já António Vasquez, actual membro do secretariado da ACRAL, retorque, afirmando que hoje as autarquias nada podem fazer, o comércio é livre, apenas regulamentado a nível autárquico no caso das farmácias. Vasquez vai mais longe e afirma que o que está a passar-se é a lei do mercado (mercado mata mercado) e que as grandes lojas chinesas começaram já a deglutir as pequenas lojas, começando a ver-se trespasses.

Quanto ao facto de Olhão se ter tornado numa pequena China Town, refere que é pura ilusão, aludindo a cenários semelhantes noutras localidades. “Faro como Olhão e outras cidades algarvias vêm seguindo o mesmo caminho: em volta do Mercado de Faro a concentração [de lojas chinesas] é grande, até debaixo do Estádio de S. Luís está hoje um mega shopping”.

De acordo com António Vasquez, é a lei do mercado. Às lojas dos 150, sucederam as dos 300, agora são os chineses. “Não inventámos nada. Keynes já tinha tudo isto previsto”, conclui.

Jornal O Argarve

Olhão,07 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Quinta de Marim ao abandono

quinta-feira, 4 de novembro de 2010 |

Para aceder a um dos Centros de Observação de Aves, na Quinta de Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa e Centro de Educação Ambiental, em Olhão, é preciso muito cuidado e alguma audácia.

O caminho, com tábuas que apresentam um adiantado estado de degradação, obriga os vi-sitantes a contornar enormes buracos. Já outro dos centros está em ruínas, completamente destelhado e com aspecto abandonado.

Também os caminhos de acesso estão pejados de pedaços de árvores e altas ervas são bem visíveis. Uma rulote, à entrada do parque, é outro cartão de visita, totalmente fora do contexto de uma estrutura ambiental.

"O estado de conservação de alguns edifícios, das estruturas informativas, dos trilhos de visita, dos postos de observação, dos caminhos de acesso e da manutenção da Quinta, não é aquele que o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade gostaria de oferecer aos visitantes", lê-se numa nota informativa, assinada por João Alves, director da Quinta, e distribuída aos visitantes, que pagam 2,5 euros para a visitar.

"Devido a constrangimentos orçamentais, não tem sido possível assegurar um nível adequado da manutenção e reabilitação das referidas estruturas", reconhece a nota do responsável da Quinta.

Igualmente ao abandono está uma exposição sobre a ilha da Culatra, do artista Joachim Brohm, uma parceria do Turismo de Portugal, Parque Natural da Ria Formosa e Câmara de Olhão, inserida no programa Allgarve 2010, orçada em cerca de oito mil euros. Desconhecida a sua existência pelo responsável da portaria, como reconheceu, está numa sala às escura, sem qualquer publicidade.

Jornal Correio da manhã 

Olhão, 04 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Atletismo: Ana Cabecinha foi 5.ª no regresso a Pequim

quarta-feira, 3 de novembro de 2010 |

A marchadora Ana Cabecinha obteve no passado sábado o 5.º lugar na final do Challenge Mundial de Marcha (IAAF), disputada em Pequim (China), sendo a segunda melhor portuguesa em prova.

A atleta do Clube Oriental de Pechão, que regressou ao local onde foi 8.ª classificada nos 20 km marcha dos Jogos Olímpicos de 2008, completou os 10 km marcha no tempo de 43.17 minutos, um novo recorde pessoal.

A grande vencedora do Challenge foi a chinesa Liu Hong, com 42.30 minutos. Inês Henriques, com 43.09 minutos, foi a melhor marchadora portuguesa.

“O resultado vem culminar uma boa época. O principal objectivo foi atingido, chegar dentro das primeiras nesta final é uma satisfação, foi bom voltar a competir em Pequim e por coincidência completar os 10km à chuva como em 2008”, disse Ana Cabecinha.

A marchadora do COP já definiu os objectivos para a próxima época, que passam pela Taça da Europa de Marcha, a realizar em Olhão (22 de Maio) e pelo Campeonato do Mundo, na Coreia do Sul, a 31 de Agosto.

Jornal Região Sul

Parabens Ana Cabecinha.

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Piloto de Olhão deverá regressar na mítica Baja Portalegre

Após ter sido 3ª classificado da geral e 1º na Categoria TT3 na jornada de abertura do Rally TT Terras da Raia, que terminou no sábado em Idanha-a-Nova, Ruben Faria na etapa da manhã de Domingo foi o 4º classificado no derradeiro troço da prova beirã, conseguindo assim terminar na 2ª posição da classificação final da prova.

Aos comandos da sua KTM 530, e já com os problemas no sistema de travagem solucionados, o algarvio enfrentou em conjunto com todos os restantes pilotos em prova as derradeiras oito dezenas de quilómetros entre ligações e sector selectivo que marcaram o dia de Domingo.

Num traçado rápido e a exigir muita atenção com os obstáculos, o piloto de Moncarapacho/Olhão acabou por terminar o dia na 4ª posição e em 2º entre os pilotos da categoria TT3 no final de uma especial “...onde não ataquei de forma muito intensa. A minha guerra não é o campeonato nacional e hoje os meus adversários também acordaram mais inspirados. Não quis arriscar em nada e no final a 4ª posição serviu-me perfeitamente, até porque fechei a prova no 2º posto da geral.”

O dia foi marcado pelo abandono prematuro de Mário Patrão, ainda antes da única zona de assistência da prova, o que valeu a ascensão de António Maio ao primeiro lugar da geral no final do dia, na frente de Paulo Gonçalves e Luís Ferreira.

Contas feitas aos dois dias de prova, Ruben Faria foi 2º atrás de António Maio, um resultado que agradou ao piloto da Vodafone.

“Penso que depois de tanto tempo parado foi um excelente resultado que aqui consegui. Ontem fui 3º e hoje ganhei uma posição mesmo se terminei a especial em 4º. Gostei bastante da prova e do percurso, apesar de hoje termos encontrado uma secção já anteriormente percorrida pelos automóveis e que poderia ser muito traiçoeira. Mas felizmente tudo correu bem.”

Palavras de Ruben Faria no regresso a Idanha-a-Nova, onde terminou a prova, sendo que próxima presença de Ruben Faria em provas nacionais deverá ser a mítica Baja de Portalegre.

Jornal Região Sul

Parabens Ruben Faria e as melhoras.

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

A Associação dos Doentes com Lúpus vai promover esta semana, em Faro e Olhão, acções de esclarecimento e apoio sobre esta doença crónica, dirigidas à população, doentes, familiares e amigos.
Em Faro, as acções decorrem no Espaço Saúde em Diálogo, em Faro (Praceta Azedo Gneco, 17, Bloco E), entre hoje e quinta-feira, dias 2 a 4, e também no sábado, 6, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00.
Na sexta-feira, dia 5, a iniciativa decorre no Auditório da Biblioteca Municipal de Olhão, das 15:00 às 19:30.
A Associação dos Doentes com Lúpus foi fundada em 1992 e conta actualmente com 3000 associados. Os seus principais objectivos são a divulgação da doença, o apoio aos doentes, familiares e amigos e a defesa e advocacia dos direitos dos doentes.

Jornal Região Sul

Olhão, 03 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

‘Buraco’ alberga tráfico em Olhão

segunda-feira, 1 de novembro de 2010 |

O ‘Buraco’, como são conhecidas as antigas instalações de uma fábrica em ruínas na rua Capitão Nobre, em Olhão, serve de dormitório a dezenas de toxicodependentes e sem-abrigo. Moradores nas vizinhanças queixam-se de constantes assaltos.

"Os indivíduos entram pelos buracos na parede. É um rodopio todo o dia. Até costumamos dizer que o ‘Buraco’ tem maior ocupação hoteleira do que os hotéis de Olhão", graceja Fernando Silva, morador na referida rua.

"O que se passa lá dentro é um verdadeiro atentado à saúde pública. Seringas misturadas com fezes e toda a espécie de porcaria, num local onde habitam seres humanos, e ninguém parece importar-se com a situação, que se vai arrastando", queixa-se o morador.

Francisco Leal, presidente da Câmara Municipal de Olhão, confessa estar atento ao problema.

"Já notificámos o proprietário daquelas instalações e está a decorrer o prazo para que as mande demolir", diz o autarca, sublinhando ser essa a solução. "Já mandámos entaipar, várias vezes, o espaço, mas os seus ocupantes, pouco depois, efectuam buracos para aceder ao seu interior", refere.

Por isso, Francisco Leal só vê a solução da demolição. "Se o proprietário não o demolir, então a edilidade vai substituí-lo nessa função, cobrando-lhe, posteriormente, as despesas efectuadas".

O presidente da edilidade Olhanense garante que "em Setembro, começarão as obras de demolição. Vamos acabar com esta situação degradante naquela rua", salienta Francisco Leal.

Marcos Quitério deputado Municipal eleito pelo Bloco de Esquerda comenta;

"Se o Presidente Francisco Leal tivesse prestado atenção ao alerta feito por mim há um ano atrás Olhão não seria noticia na imprensa nacional pelos piores motivos."


Noticia divulgada pela estação de televisão TVI 

Noticia divulgada pelo jornal Correio da Manhã


Olhão,01 de Novembro de 2010  
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

Olhão é a pior câmara a pagar

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As câmaras de Olhão e Portimão são as que mais tempo demoram, em média, a pagar aos fornecedores no Algarve, segundo dados da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL). A autarquia de Faro, cujos problemas financeiros são conhecidos, surge ‘apenas’ na quinta posição.

De acordo com a DGAL, no final do segundo trimestre deste ano havia sete municípios do Algarve com prazos médios de pagamento superior a 90 dias.

Olhão é a autarquia da região que surge em pior posição, com 274 dias. A situação tem vindo a agravar-se desde finais de 2008, altura em que demorava 59 dias a pagar.

Portimão é o segundo município algarvio pior pagador, com 272 dias. Em três meses, entre 31 de Março e 30 de Junho deste ano, o prazo médio de pagamento agravou-se em 67 dias.

O município de Vila do Bispo aparece na terceira posição, com 218 dias, sendo de realçar que em finais de 2008 esta autarquia era das que apresentavam um dos prazos mais baixos: apenas seis dias.

Segue-se Tavira, com 170 dias, o que representa uma diminuição de cinco dias em relação ao primeiro trimestre, e Faro, com 144 dias (mais 37 do que em Março).

Na lista constam ainda Lagoa (136 dias) e Lagos (93). Monchique, que em finais de 2009 pagava a mais de 90 dias, não forneceu informação à DGAL.

Jornal Correio da Manhã

Olhão,01 de Novembro de 2010
(A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)