O primeiro-ministro espanhol, que preside à União Europeia neste semestre, esteve em Estrasburgo e foi confrontado por Miguel Portas sobre "o regresso do Pacto de Estabilidade em versão ortodoxa".
O discurso de Jose Luis Zapatero aos eurodeputados centrou-se sobretudo nas questões económicas e nos objectivos da "Estratégia 2020" que substituirá a Estratégia de Lisboa e terá de ser esboçada durante o semestre em que cabe à Espanha o papel de líder rotativa da UE.
Zapatero diz que é necessário um "grande pacto social" entre patrões e trabalhadores, que possa ser "uma grande alavanca" para cumprir os objectivos da referida Estratégia: uma política económica comum e a eliminação de barreiras.
O discurso de Jose Luis Zapatero aos eurodeputados centrou-se sobretudo nas questões económicas e nos objectivos da "Estratégia 2020" que substituirá a Estratégia de Lisboa e terá de ser esboçada durante o semestre em que cabe à Espanha o papel de líder rotativa da UE.
Zapatero diz que é necessário um "grande pacto social" entre patrões e trabalhadores, que possa ser "uma grande alavanca" para cumprir os objectivos da referida Estratégia: uma política económica comum e a eliminação de barreiras.
A seguir vieram as perguntas dos eurodeputados. O bloquista Miguel Portas começou por assinalar que "o crescimento da produção na Europa será lento e medíocre nos próximos anos", perguntando em seguida a Zapatero "porque é que insiste no regresso do Pacto de Estabilidade em versão ortodoxa, com compressão do investimento público e da despesa social?".
Miguel Portas confrontou o actual líder da UE com os silêncios do seu discurso acerca de temas que a crise financeira trouxe ao topo da agenda política. "Porque é que não houve uma palavra sobre os paraísos fiscais, sobre a resistência de alguns estados-membros ao fim do sigilo bancário ou sobre uma iniciativa europeia para a taxação das transacções financeiras? Porque é que a justiça na economia, um mínimo de justiça na economia, fica sempre de fora dos vossos compromissos?", questionou o eurodeputado do Bloco.
Vídeo da intervenção de Miguel Portas
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