A aprovação do UOP2- “Ocupação Turística-Cultural de Marim” pela Câmara Municipal de Olhão, irá permitir a ocupação de 212,5 hectares, com a construção de um hotel, aldeamentos turísticos, um campo de golfe, campo de jogos, parque infantil, apoios a equipamentos desportivos, piscina, centro hípico, centenas de habitações, apeadeiro ferroviário, ciclóvia do Algarve e cais marítimo.
Tudo isto poderá conduzir à destruição da maior zona de Pinhal do Concelho, onde está localizado o circuito de manutenção e a zona de Lazer de Olhão.
Num projecto desta envergadura, com o abate de uma zona de pinhal importante para Cidade e com a possibilidade de construção massiva em zonas de protecção ambiental, parece lógico existir um Estudo de impacto ambiental. Uma parte da zona da intervenção situa-se junto à linha de água, em área ZPE. É especialmente gritante a construção do centro hípico a sul da linha ferroviária, ficando localizado numa zona de sapal e para o qual já se começaram a fazer intervenções como se pode comprovar na foto seguinte.
Foi feita a classificação de “Zona de Protecção Especial da Ria Formosa” pelo D.L 384-B/99, estando 28% do Concelho classificado, com o código ZPE0017. A Ocupação Turística-Cultural de Marim, já obteve parecer negativo da Associação Almargem.
A C.C.D.R Algarve vem dar razão ao Bloco de Esquerda, em ofício, que confirma a necessidade de um Estudo de Impacto Ambiental: “a previsão de um campo de golfe de 18 buracos, tal implica a sujeição do respectivo projecto a Avaliação de Impacto Ambiental e não o Plano de Pormenor em causa”.
O bloco está a estudar melhor esta situação.
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