A partir de agora acompanhe-nos no novo Endereço:
http://olhao.bloco.org
|
|
As trapalhadas de Miguel Relvas e a demagogia e indecência do ministro da Economia marcaram a semana parlamentar, assim como o silêncio do PS, PSD e CDS no que respeita à luta do povo grego contra a austeridade.
Trapalhadas de um atrapalhado Miguel Relvas para explicar a sua relação com um antigo diretor das secretas. Já vai na terceira versão e o que interessa continua por esclarecer: os serviços de informação estão ao serviço da República ou de interesses particulares e grupos privados? Um caso grave, agora apimentado com as pressões e chantagens do ministro sobre jornalistas do Público.
Demagogia. Quem não se atrapalhou mesmo nada foi o ministro da Economia que, ao estilo de conferência de imprensa para deputado ver, esteve no Parlamento a tentar enganar o país, anunciando o fim das escandalosas rendas pagas pelo estado à EDP e outras elétricas: afinal é só um cortezinho e daqui a muitos anos. Mexia manda, o ministro cumpre.
Indecência. Obrigado a debater o desemprego – desta vez o ministro não estava no estrangeiro…. – Álvaro Santos Pereira mudou de estilo, trocou a demagogia pela indecência, indo um pouco mais baixo que o primeiro ministro: para Pedro Passos Coelho o desemprego é uma oportunidade, para o ministro do Trabalho é o “coiso” que o país tem de vencer… O “coiso” senhor ministro? O principal problema do país, o que destrói a vida de mais de um milhão de portugueses, é um “coiso”?
Álvaro Santos Pereira é um dos ministros que melhor ilustra a frieza e arrogância social do governo e da direita. A maioria decide e governa para as elites, ignorando as dificuldades das vítimas da sua austeridade. Não admira que tenham rejeitado a proposta do Bloco para alargar a isenção das taxas moderadoras aos doentes crónicos, aos desempregados e aos dadores.
Pela mão do Bloco, pela voz da Ana Drago, chegou ao Parlamento a luta do povo grego contra a austeridade e o colapso económico e o seu levantamento contra as pressões e chantagens da Srª Merkel. PS, PSD e CDS permaneceram calados. O exemplo de quem não se rende nem resigna, a luta de quem não desiste e se bate por uma alternativa, incomoda e assusta-os.
Veja mais em: www.esquerda.net
21 de Abril de 2012. 21h30m.
Sede do Bloco de Esquerda, em Olhão.
A presente reportagem (fonte: "Observatório do Algarve") só demonstra como os nossos governantes envergonham o nosso país através da introdução de portagens na A22!
Francisco Louçã desafiou Passos Coelho a não se comprometer com um segundo empréstimo à troika sem antes devolver a palavra aos eleitores. "É a democracia e não a vigarice que tem que decidir", defendeu o dirigente bloquista em Matosinhos.
Na comemoração do 13º aniversário do Bloco, no Cine Teatro Constantino Nery em Matosinhos, o discurso de Louçã abordou a "semana vertiginosa" do Governo, que passou por "esconder decisões do Conselho de Ministros", como no caso da suspensão das reformas antecipadas, ou pelos "lapsos" do ministro Vítor Gaspar sobre o ano em que prometeram repor os 13º e 14º meses de salário.
Em seguida, ironizou com o novo verbo em voga no governo: "lapsar". "Eu 'lapso', tu 'lapsas', ele 'lapsa' (…). Já 'lapsaram' os dividendos das empresas que foram privatizadas, da energia e da eletricidade, já 'lapsaram' os subsídios de doença, de desemprego, os apoios sociais", afirmou Louçã, citado pela agência Lusa.
O Bloco de Esquerda já tinha reagido à entrevista de Pedro Passos Coelho a um jornal alemão, em que o primeiro-ministro admitiu que o país não se conseguiria financiar nos mercados na data prometida de setembro de 2013. "O primeiro-ministro reconhece que andou a negociar um segundo resgate", afirmou este sábado o dirigente bloquista José Gusmão.
Na festa de aniversário do Bloco, Louçã defendeu que não pode haver novo empréstimo sem que a democracia se volte a pronunciar, conhecido que é hoje o efeito negativo das políticas de austeridade da troika nos países sob intervenção e o resultado da política do primeiro-ministro Passos Coelho: "uma vigarice", porque "aumenta o desemprego e a dívida". A propósito deste segundo empréstimo da troika e dirigindo-se ao primeiro-ministro, Louçã deixou o desafio: "Não se atreva a propô-lo ao país sem olhar para os portugueses e pô-los no direito de voto para que todos possam decidir".
"Para sobreviver, o país precisa de se erguer contra a troika, contra o abuso económico, em nome de uma democracia que seja responsável, contra a vigarice", prosseguiu Louçã, acrescentando que o "grande combate do Bloco é o mesmo de há 13 anos", afirmando que, "com confiança e ousadia", tudo fará contra "o momento de grande vertigem política, política dura e agressiva contra as pessoas", que o país está a viver.
Veja mais em www.esquerda.net
O Tribunal Constitucional anunciou esta quarta feira que o diploma sobre a criação do crime de enriquecimento ilícito, aprovado na Assembleia da República a 10 de fevereiro com o voto favorável de todos os partidos, com exceção do PS, viola os princípios constitucionais da presunção da inocência e da determinabilidade do tipo legal. Nesse sentido, este organismo declarou a sua inconstitucionalidade.
Perante este anúncio, o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo veio sublinhar que "o Bloco de Esquerda sempre esteve sempre empenhado e continua empenhado em fazer aprovar uma lei que criminalize o enriquecimento ilícito", na medida em que "essa é uma pedra fundamental no combate à corrupção”.
João Semedo sublinhou que “o Bloco de Esquerda não desiste desse combate e não desiste da aprovação dessa lei", adiantando que os bloquistas estão "absolutamente disponíveis para introduzir as alterações que forem necessárias para que a lei seja aprovada".
Veja mais em www.esquerda.net