REPOSIÇÃO DA VERDADE - DIREITO DE RESPOSTA

sábado, 21 de julho de 2012 |

A Concelhia do Bloco de Esquerda (BE) de Olhão, que ao abrigo do artº 24º da Lei n.º 2 de 13 de janeiro (Lei de Imprensa) solicitou aos vários órgãos de comunicação social algarvios o Direito de Resposta, por considerar que o relatado pelo Vereador António Pina (PS), não corresponde à realidade dos factos, relativamente à notícia publicada na imprensa regional, sob o título "Olhão: PS acusa PSD de falta de visão e de querer travar o Desenvolvimento do concelho"

«O PS/Olhão deu conhecimento, em comunicado remetido aos órgãos de comunicação social, que a proposta apresentada pelo executivo da Câmara Municipal de Olhão, na última Assembleia Municipal, “mereceu o apoio de todas as forças políticas” com representação na Assembleia Municipal.

A Concelhia de Olhão do Bloco de Esquerda, por considerar que tal realidade não corresponde à verdade dos factos, vê-se na obrigação de evocar o direito à resposta e de rectificação dos factos sobre a matéria em causa.

Na Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Olhão, que teve lugar no dia 25 de Junho de 2012, o executivo camarário apresentou a proposta para a contratação de um empréstimo quadro com o estado, através do instituto Financeiro para o desenvolvimento regional, IP (IFDR) referente à empreitada de requalificação dos largos da zona histórica de Olhão – PRU Olhão, no valor de 194.245,50€.

A bancada do BE na Assembleia municipal de Olhão votou contra a proposta do executivo liderado pelo socialista Francisco Leal por não ter recebido, no âmbito dos trabalhos da Assembleia Municipal, qualquer estudo de “custo/benefício” para o Concelho, ou outro qualquer documento que lhe permitisse analisar a proposta e emitir, no mínimo uma opinião.

A bancada do BE na Assembleia Municipal de Olhão não votará propostas que careçam da documentação necessária a uma análise cuidada e altruísta.

Neste caso concreto, os deputados eleitos à Assembleia Municipal de Olhão pela lista do BE consideram que, tendo em conta que a decisão para a aplicação de qualquer verbas deve ser presidida por uma opção política, existem obras mais importantes para realizar e onde a urgência de uma verba idêntica é fundamental.

A Concelhia de Olhão do BE considera que os milhares de desempregados registados no Concelho de Olhão e as contínuas descargas de esgotos para a Ria Formosa deveriam merecer maior atenção por parte do executivo da Câmara Municipal e do PS/Olhão, dado estes serem as verdadeiras alavancas do pleno desenvolvimento do Concelho, na sua riqueza humana, paisagista a cultural.»

COMÍCIO COM FRANCISCO LOUÇÃ E CECÍLIA HONÓRIO EM OLHÃO

quinta-feira, 12 de julho de 2012 |


APARECE!

O GOVERNO DA TROIKA É A BANCARROTA
COMO SAIR DA CRISE?


Para impor a política da troika, o governo baseou-se numa enorme mentira: a austeridade cura. Um ano depois da entrada da troika, há duas conclusões que se impõem: a economia fica pior e a divida fica maior.
Portugal está hoje mais próximo da falência e o desemprego está a crescer descontrolado. Muitas Famílias têm de entregar a casa; depois do salário, perdem o apoio no desemprego, degrada-se o acesso à saúde e à educação.

Neste Verão, os Portugueses sentem a medida escondida por Passos Coelho e Paulo Portas na campanha eleitoral: quase 1 milhão de trabalhadores e reformados ficaram sem subsidio de férias. A eliminação dos subsídios de férias e de natal corta, de uma vez só, 14% do rendimento anual de todos os trabalhadores que recebem mais de 600 euros por mês.

É possível sair da crise em que o governo do troika afundou Portugal, mas para isso é preciso travar a política de empobrecimento. A receita da austeridade já provou que não funciona. É tempo de coragem e responsabilidade para enfrentar uma dívida que já todos reconhecem ter juros impagáveis.


NÃO HÁ FUTURO COM AUSTERIDADE
É tempo de recusar o memorando da troika e renegociar a dívida para recuperar uma política de emprego, de justiça, de combate à desigualdade.
Combater a bancarrota é defender os salários e os serviços públicos.