Intervenções de Francisco Louçã em Pechão - Olhão. RTP1, TVI e SIC

quinta-feira, 27 de outubro de 2011 |

RTP 1



TVI
http://www.tvi24.iol.pt/noticia.html?id=1291902&div_id=5796#comentar


SIC






Noticia SIC:


O coordenador do Bloco de Esquerda apelou ontem à noite, em Olhão, à mobilização dos trabalhadores para a greve geral de 24 de Novembro. Para Francisco Louçã, será um protesto contra a forma como o Governo combate o "monstro da dívida pública".




O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã,  afirmou no sábado em Olhão que quando a direita fala em atacar o monstro,  "quer ir às pessoas, ao bolso das pessoas e sobretudo à dignidade das pessoas".
Louçã evocava uma declaração de Passos Coelho, que na sexta-feira citou  uma antiga frase do atual Presidente da República, Cavaco Silva, para garantir  que a prioridade do Governo é "atacar o monstro" da despesa pública.  
"Passos Coelho disse que até podia fazer as pazes na sua bulha com o  Presidente da República se ele se lembrasse que o importante é atacar o  monstro que é o Estado", disse Louçã, que falava num jantar-comício em Pechão,  concelho de Olhão, perante algumas dezenas de simpatizantes e militantes  bloquistas. 
Contudo, disse, "quando falam de monstro, o monstro não é a fortuna  que em rios de dinheiro se perde porque alguns têm tanto dinheiro que não  pagam. O monstro são os salários dos professores, os salários que pagam  a dedicação dos trabalhadores da saúde. Essas, dizem eles, são despesas".
Louçã sustentou que, ao contrário, "não há nenhum monstro no serviço  público, há monstro na ineficácia, na demagogia, na facilidade". 
Contrapôs que "a educação, o sistema de saúde e a segurança social são  recursos de todos para servir para todos". 
"Eu bem sei qual a ideologia dessa mentira. É um sonho, é um pesadelo,  eles vão apalpando o terreno para transformar o País numa espécie de arca  de Noé. Vem aí o dilúvio da depressão, do desemprego e da precariedade e  na arca não cabem todos, cabem só alguns", disse Francisco Louçã no seu  improviso de 12 minutos. 
O coordenador do Bloco de Esquerda apelou à participação na greve geral  marcada para 24 de novembro, revelando que se reunirá na segunda-feira com  os dirigentes da CGTP-Intersindical para abordar o assunto. 
"Se não fizermos nada, o subsídio de férias e o subsídio de Natal serão  roubados no próximo ano e já estão a dizer que querem generalizar esta política  de assalto à vida das pessoas nos anos seguintes", disse

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