Cedência de parte dos vencimentos dos trabalhadores à nova sociedade do Grupo Alicoop


Bloco de Esquerda exige averiguação das condições dos trabalhadores e a garantia dos postos de trabalho


Cecília Honório, deputada eleita pelo distrito de Faro, exige que a Autoridade para as Condições do Trabalho e o Governo averiguem e confirmem a validade das duras condições para os trabalhadores, decorrentes do Plano de Insolvência da Alicoop. Em causa está a declaração que os trabalhadores têm sido, alegadamente, pressionados a assinar, comprometendo-os a subscrever capital social na sociedade comercial a constituir, mediante a afectação de dois subsídios de férias, bem como a cedência à nova sociedade, a título de empréstimo, de três subsídios de Natal, e um subsídio de Férias, e 10% do salário durante três anos.

O medo de perder os postos de trabalho, na nova sociedade, terá levado inúmeros trabalhadores a assinar o referido documento. Porém, nem garantias de preservação dos postos de trabalho, nem garantias de devolução do empréstimo estão, inequivocamente, consagradas na Declaração, razões pelas quais a deputada Cecília Honório exige esclarecimento das instâncias competentes.

Desde a primeira hora, o Bloco de Esquerda apostou na recuperação do projecto, na valorização do seu peso na economia da região e na preservação dos postos de trabalho directos e indirectos, por isso foi com agrado que recebeu, neste Verão, a notícia da inauguração dos novos supermercados Alisuper. Porém, a recuperação do projecto deve assegurar os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores da Alicoop.


As perguntas entregues na Assembleia da República podem ser consultadas em:
http://beparlamento.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=3643&Itemid=36
 
 

cecilia.honorio@be.parlamento.pt
 
 
Olhão,10 de Setembro de 2010
( A Concelhia do Bloco de Esquerda de Olhão)

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho que louvar que alguém não se tenha esquecido dos trabalhadores da Alicoop/Alisuper/Macral e Geneco pois todos eles foram confrontados com esta "digníssima" declaração que qualquer dia têm que pagar para trabalhar. Isto é vergonhoso só neste país. Mais informo que a nova administração constituida a partir da abertura da 1ª loja já foi corrida o que significa que a administração defunta voltou ao poleiro para voltar a fazer o que já foi feito e a chantagear os funcionários como tem estado a acontecer. Foram buscar as pessoas aos POCS apenas pagando para além do subsídio de desemprego mais 10%. Estas mesmas têm um contrato para trabalhar 2 horas diárias que corresponde aos tais 10% que a entidade empregadora neste caso Alicoop paga, contudo mais uma chantagem, obrigam-nas a trabalhar 8horas e até mais conforme necessidade da empresa, isto aconteceu durante o mês todo de Agosto.

Anónimo disse...

ainda bem que esta noticia veio a publico.eu contudo dizer que estou de castigo,como nao assinei nao posso ir trabalhar.Que se faça justiça.

Anónimo disse...

como e que e possivel depois de tudo o que se passou continuarem a frenta da empresa.Continua as chantagens as humilhaçoes.Este novo emprestimo e para pagar os bpn e continuar a encher os bolsos daqueles que tanto roubaram,acho que ja chega de tanto descaramento.

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